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Quaresma alerta para a escuridão da guerra, enfatiza arcebispo

Misssa da Imposição das Cinzas leva fiéis à Catedral Metropolitana

O Liberal
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O arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa,  presidiu a missa da Imposição das Cinzas, às 19 horas, na Catedral Metropolitana de Belém, nesta quarta-feira (2). Ele reforçou o convite da Igreja Católica aos fiéis para a reflexão sobre a vida na Quaresma (40 dias que antecedem a Páscoa de Jesus Cristo), e, logo depois da cerimônia, destacou a relação entre esse momento de oração e jejum com a Guerra na Ucrânia. 

“A Quaresma existe para preparar a Páscoa. A Páscoa é a vitória de Jesus sobre a morte, sobre o pecado, sobre a escuridão, sobre a maldade. Então, a grande mensagem é que nós todos trabalhemos para sermos fermento de um mundo diferente, um mundo melhor, e que a nossa força possa ajudar para que também as autoridades, as situações todas no mundo se movam, como tem pedido o papa Francisco nestes dias, e aí nasce uma nova sensibilidade para vencer essas trevas, essa escuridão do egoísmo, da guerra”, destacou dom Alberto. 

Ele salientou que  guerra é uma expressão que a Igreja usa várias vezes: “Não existem vencidos nem vencedores, todo mundo é prejudicado, pois os resultados são sempre desastrosos”. “Então, o desejo de que nasça uma nova sensibilidade e o  mundo fique diferente”, completou.

Pela paz 

Católicos oraram e fizeram jejum pela paz nesta Quarta–Feira de Cinzas, começo da Quaresma, conforme orientação do papa Francisco. Na missa da Imposição das Cinzas, na Catedral de Belém, no começo da noite, o arcebispo aproveitou o trecho do Evangelho sobre a prática da justiça, de se dar esmola, da oração e do jejum, os quais devem ser feitos sem alarde, em silêncio e voltado para Deus, a fim de discorrer sobre o compromisso dos cristãos com a vida. 

image Missa da Imposição das Cinzas na Catedral Metropolitana (Foto: Cláudio Pinhiero / O Liberal)

Dom Alberto destacou o significado das cinzas (colocadas na cabeça dos fiéis na missa), no sentido de lembrar que o corpo será destruído, mas não a pessoa. “A morte é uma Páscoa pessoal”, observou. Daí, porque os cristãos devem aproveitar o transcurso da Quaresma para refletir sobre a vida e os ensinamentos do Evangelho acerca da oração, jejum e a prática da fraternidade. 

“Deus nos escuta. Ele nunca deixa de atender a uma oração. Ele atende muitas vezes de forma diferente do que se esperava”, pontuou o arcebispo. Da missa da Imposição das Cinzas também participou o cônego Roberto Cavalli, cura da Sé.

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