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Projeto Equoterapia leva alegria a crianças em tratamento

Projeto da Polícia Militar do Pará é referência e traz diversos benefícios a seus pacientes

Agência Pará

Quando o cabo da Polícia Militar do Pará, Marcos Nascimento, vê a filha Evelin, de 7 anos, sorrindo enquanto monta um cavalo de brinquedo, lembra que ela nem sempre foi assim. “Sua postura melhorou muito, já consegue ter mais firmeza na coluna. Sempre sorri desse jeito quando vem andar com os cavalos”, diz o cabo. A reação da pequena Evelin é marcante não somente por simbolizar o Dia Nacional do Riso – celebrado nesta quarta-feira (6) – mas por ser um comportamento frequente no Centro Interdisciplinar de Equoterapia (CIEC) da Polícia Militar do Pará, que desde 1993 realiza um trabalho conjunto de diversos especialistas de saúde junto ao treinamento de cavalos para tratar de pacientes com problemas neurológicos. 

image Evelin Nascimento, paciente do projeto (Bruno Cecim / Agência Pará)

Ângelo Scotta, capitão da Polícia Militar e coordenador do Projeto de Equoterapia, explica que o tratamento é elaborado de maneira específica para cada paciente. “Primeiro recebemos a pessoa para que ela entenda melhor quais as necessidades apresentadas. Depois fazemos um diagnóstico com a nossa equipe para decidir qual a maneira mais indicada para tratar aquele problema”, explica o capitão. O projeto é referência na área em todo o Estado e envolve o cuidado de profissionais com formação em fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, pedagogia e, claro, equitação. São preparadas 30 sessões, que ocorrem uma vez a cada semana. Todos os integrantes têm curso de capacitação para equoterapia.

As primeiras sessões de equoterapia agendadas para Nicolas, de 9 anos, foram direcionadas para tratar as dificuldades de locomoção da criança. “Mas acabou indo muito além disso”, revela Ana Keyla Monteiro, mãe do menino. “Comecei a notar que estava interagindo mais com as pessoas. Quando vai para terapia, ele fica brincando de imitar o cavalo e fica rindo durante o caminho”, afirma Ana.

"A sensação de alegria é importante para o tratamento. A criança percebe que consegue conduzir um animal robusto como é o cavalo e desenvolve autoconfiança. Além disso, ela tem mais socialização ao criar vínculo com a equipe. Isso ajuda muito na evolução delas”, disse Waleska Jorge, psicóloga do CIEC.

image Nicolas Monteiro, paciente (Bruno Cecim / Agência Pará)

Os pacientes fazem outras atividades na equoterapia além de montar a cavalo. Conduzir, alimentar e arrumar o animal também fazer parte do tratamento. A ideia é desenvolver as capacidades motoras, cognitivas e sociais. 

Equoterapia – Os interessados em participar do Projeto devem procurar o Centro Interdisciplinar de Equoterapia (Avenida Transmangueirão, S/N, complexo de Cavalaria da Polícia Militar do Pará, localizado na rua ao lado do Centro de Perícias Técnicas  Renato Chaves no horário de 8h às 12h. O primeiro contato é voltado para determinar os prazos, documentos e exames necessários para planejar o tratamento.

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