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Mortandade de peixes no Lago Grande, em Santarém, será investigada

Técnicos seguem na madrugada desta sexta (17) para a região, a fim de levantar informações sobre a ocorrência

Eduardo Rocha
fonte

Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente vão investigar, a partir da madrugada desta sexta-feira (17), as causas que levaram à mortandade de peixes na região do Lago Grande, em Santarém, no oeste do Pará. A Prefeitura tomou conhecimento do fato a partir de imagens feitas por moradores e visitantes da comunidade, que passaram a circular na última quarta-feira (16), denunciando a situação.

O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, que é também presidente da Federação das Associações de Municípios do Pará (Famep), destacou, nesta quinta-feira (16), que a gestão municipal está levantando informações sobre o que estaria ocorrendo na região. A mortandade de peixes deixa preocupados moradores e pescadores da comunidade Uruari, uma das 74 que sobrevivem da pesca artesanal na área do Lago Grande.

"O Lago Grande sofre muito com a estiagem, com a seca. Ele, inclusive, deixa de ser navegável quando o nível da água baixa. Está se repetindo em Santarém o que a gente está vendo também no Acre e no Amazonas. Com o nível dos rios cada vez mais baixo e o aumento da temperatura em razão da onda de calor que vem afetando todo o País acaba levando à mortandade de peixes. Mas o Município está atento para tomar providências e o Governo do Estado, que é nosso parceiro, sempre nos dá apoio quando pedimos. Mas o problema lá é a estiagem."

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Alimento básico

O secretário de Meio Ambiente de Santarém, João Paiva, manifestou preocupação com a situação na região do Lago Grande, visto que os peixes constituem o alimento básico das populações ribeirinhas.

"Nós vamos à região verificar a situação. Os nossos biólogos trarão alguns desses peixes mortos para serem submetidos à análise laboratorial. Mas, de antemão, o que a gente pode dizer é que a forte estiagem que assola a região tem provocado essa redução do nível do lago, o que de certa forma acarreta o superaquecimento dessa água, que não chega a 40 centímetros. Com o calor excessivo a concentração de oxigênio é menor e o peixe acaba morrendo", explicou o secretário, que definiu a situação como bastante atípica.

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