Paraense é o primeiro morto por covid-19 na Região Norte

A vítima da doença do novo coronavírus (Sars-Cov-2) era de Oriximiná, mas morava em Parintins, no estado do Amazonas

Victor Furtado, com informações de A Crítica
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O empresário paraense Geraldo Sávio, de 49 anos, morreu por causa da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Foi a primeira vítima morta no norte do Brasil. Ele era de Oriximiná, mas estava morando em Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) e pelo jornal A Crítica. Ele completaria 50 anos neste sábado (28).

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Geraldo é a segunda vítima morta pela doença com menos de 60 anos. Esse é um dos grupos considerados de alto risco para a doença. No entanto, fazia parte de um outro grupo de risco: era hipertenso. Mais especificamente, tinha hipertensão arterial sistêmica, apontou a Susam. A morte dele deve acender um alerta a outras pessoas hipertensas, diabéticas e com problemas cardíacos. São outros públicos mais vulneráveis.

Sintomas


Pelas informações da Susam e da Prefeitura de Parintins, o paciente chegou a Manaus no dia 7 de março. Iria participar de um evento de pesca esportiva, no município de Nhamundá. Chegou a seguir para lá. No dia 14, começou a manifestar os primeiros sintomas: falta de ar, tosse seca e febre acima de 38 graus. Deu entrada no hospital Jofre Cohen, em Parintins. O quadro não melhorou e ele foi transferido para o hospital de pronto socorro (HPS) Delphina Aziz.

Geraldo estava na UTI do HPS Delphina Aziz. Teve primeiro uma parada cardiorrespiratória. Foi estabilizado. Nesta terça-feira (24), teve uma nova parada cardiopulmonar, seguida de instabilidades hemodinâmicas. Os médicos do hospital tentaram estabiliza-lo e tudo foi sendo agravado rapidamente. Vários procedimentos de ressuscitação foram tentados até ele não resistir. O óbito foi confirmado às 19h45.

Com esse caso, o Amazonas é o terceiro estado brasileiro a registrar uma morte em decorrência da covid-19, junto a São Paulo e Rio de Janeiro. A Susam, até a noite desta terça-feira, registrava 47 casos confirmados e 15 casos suspeitos. Há outras duas pessoas diagnosticadas com a doença do novo coronavírus internadas no HPS Delphina Aziz e mais três em hospitais particulares.

 

Amazonas está em calamidade pública


O Amazonas, por decreto do governador Wilson Miranda Lima (PSC), se encontra em calamidade pública desde segunda-feira (23). As medidas adotadas lá, somente agora, são semelhantes às adotadas pelo Governo do Pará e pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) na semana passada.

Como padrão de atuação, pessoas que conviveram com casos positivos são rastreadas, de forma preventiva, para isolamento, testagem e cuidados antecipados. Ainda não há confirmação de que outros paraenses tiveram contato com ele. Desde domingo (22), os transportes interestaduais rodoviários e fluviais foram suspensos no Pará. Somente aeroportos seguem operando, já que o Governo Federal não tomou medidas para restrição de circulação. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) está atuando, preventivamente, nos aeroportos paraenses.

Até as 19h desta terça-feira (24), a Sespa informou que o Pará tem cinco casos confirmados de covid-19 — todos em estado estável e com medidas de segurança adotadas — e 154 casos em análise. Ao todo, já foram descartados 241 casos.

Durante 24 horas por dia, a Prefeitura de Belém mantém o telefone (91) 98417-3985 para informações gerais e casos de suspeitas de covid-19. Há outros canais, para situações menos urgentes, que funcionam de 8h às 22h: (91) 3184-6110, (91) 98568-3067 e (91) 98568-6203. Nas redes sociais da Prefeitura há também informações oficiais sobre a doença e formas de prevenção

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