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Pará registra mais de 4 mil casos de dengue em 2023

No ano passado, foram 4.536 registros, informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará

Dilson Pimentel
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O Pará registrou 4.084 casos de dengue em 2023. No ano passado, foram 4.536 registros. Já os casos de chikungunya passaram de 92 em 2022 para 169 este ano. Este ano, houve 10 casos de zika contra 39 no ano passado. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).

O Ministério da Saúde informou que vai destinar R$ 256 milhões para ações de fortalecimento da vigilância para o enfrentamento de arboviroses como dengue, chikungunya e zika. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias.

O monitoramento do cenário de arboviroses no Brasil é uma ação constante do Ministério da Saúde, que está em alerta para o início do período de chuvas em que o número de casos, tradicionalmente, começa a aumentar. O momento é de intensificar os esforços, reforçar a vigilância e as medidas de prevenção por parte de todos os entes da federação e da população para reduzir a transmissão das doenças.

Em relação a esse repasse de verbas, a Sespa informou que ainda está em fase de planejamento para a utilização deste novo recurso. “Será elaborada uma proposta em parceria com os 13 Centros Regionais de Saúde para que todas as regiões do Pará sejam beneficiadas”, afirmou.

Sobre as ações já em execução para enfrentamento das arboviroses como dengue, chikungunya e zika, a Secretaria citou a elaboração do Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zikavírus 2023; monitoramento dos casos de arboviroses nos municípios do estado e avaliação dos Planos municipais de contingência para Arboviroses entregues por 66 municípios para o ano de 2023.

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Mais: implantação das salas de situação para arboviroses em 76 municípios e 5 salas regionais; supervisão das atividades de controle vetorial e vigilância epidemiológica em 11 municípios; e treinamento das atividades de controle vetorial e vigilância epidemiológica para os municípios do oeste do Pará.

A Sespa também realizou o Dia D contra a Dengue e demais doenças transmitidas no último sábado (2), E está deslanchando uma campanha educativa nas rádios e redes sociais sobre o tema e vai realizar uma oficina com os Centros Regionais de Saúde sobre Vigilância Epidemiológica, Controle Vetorial e Atenção Primária para alinhar como vão ser as supervisões de campo entre outras ações.

image Autônomo Pedro Monteiro: "A prefeitura tem que fazer uma fiscalização mais rigorosa para tentar conter essa proliferação de entulhos” (Ivan Duarte/O Liberal)

Em Belém, moradores se queixam do acúmulo de entulhos pelas ruas

Para o controle dessas doenças uma das dificuldades é o acúmulo de entulhos em diversos pontos de Belém. Um desses locais fica na avenida Ceará, ao lado de uma escola estadual, no bairro de Canudos.

Morando há 47 anos naquele endereço, a técnica de enfermagem Renata Serique, 51, disse que o acúmulo daqueles resíduos atrai ratos, baratas e carapanãs. Ela disse que alguns moradores descartam os resíduos naquele local, o que é repetido por outras pessoas, mas que a prefeitura deveria instalar contêineres para receber esses entulhos. Renata defende a realização de campanhas educativas. Mas, ao ser perguntada se já viu a realização dessas campanhas, respondeu: “Claro que não. Com essa prefeitura aí tá difícil”, afirmou.

O vendedor autônomo Pedro Monteiro, 62 anos, passou próximo aos entulhos acumulados na travessa Antônio Baena, às margens do canal que corta aquela área, na Pedreira. Ele disse que, quando chove, esses resíduos são arrastados pelas águas e podem resultar em doenças como a dengue. “Em Belém, o trabalho educativo não surte efeito. Tem que fazer uma fiscalização mais rigorosa para tentar conter essa proliferação de entulhos”, afirmou.

Orientações para a população com relação ao combate às arboviroses

Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;

Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;

Não deixar água acumulada sobre a laje;

Manter garrafas com boca virada para baixo;

Acondicionar pneus em locais cobertos;

Proteger ralos sem tampa com telas finas;

Manter as fossas vedadas;

Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana.

Eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito como casca de ovo, tampinha de refrigerante entre outros.

Para solicitar orientações e denunciar a existência de possíveis criadouros de mosquito, a população deve procurar a Secretaria Municipal de Saúde do seu município.

Fonte: Sespa

 

 

 

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