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Pará inicia imunização de comunidades quilombolas

População quilombola paraense a ser vacinada é de 129,7 mil pessoas

Redação integrada de O Liberal
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Depois de imunizar comunidades indígenas, o governo do Pará confirmou que iniciou nesta quarta (31) a vacinação de populações quilombolas do Estado contra a covid-19. São José do Patauateua, em Irituia, na região do Capim, foi a primeira comunidade quilombola do Pará a receber as vacinas contra o coronavírus. O próprio governador Helder Barbalho esteve na localidade, nesta quarta, conferindo a aplicação dos imunizantes nos membros das 27 famílias que lá resistem desde 1964.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a população quilombola paraense a ser vacinada é de 129.770. Irituia recebeu 3.149 mil doses, e com apoio de 12 profissionais da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) entre 500 e mil pessoas acima de 18 anos seriam vacinadas só hoje.

image Grupo está entre prioritários da vacinação (Alex Ribeiro / Agência Pará)

O chefe do Executivo Estadual reforçou que, por tratar-se de um Estado com características continentais, as estratégias de saúde precisam levar em conta as peculiaridades de cada região. "Estar aqui nesta comunidade remanescente, assim como tantas outras, quando começa a vacinação em todos os municípios onde houver comunidades quilombolas, é muito importante, porque reforça o trabalho, os esforços de garantir a vacinação por todo o Pará", disse Helder Barbalho. 

Há muitos meses a rotina de seu Raimundo Pinto, de 68 anos, mudou drasticamente. Cada vez que ele deixa a comunidade São José do Patauateua, onde nasceu e se criou, por necessidade de ir a alguma cidade próxima, não fica sem máscara nem sem álcool em gel, além do cuidado em se manter distante de aglomerações. Hoje ele foi um dos vacinados contra a covid-19. "A expectativa era grande para que a vacina chegasse até nós. Rezamos pelos profissionais da saúde para que desenvolvam com amor esse trabalho", contou. 

Poucas pessoas adoeceram na comunidade, e eles creditam esse bom cenário ao cumprimento das regras de prevenção difundidas mundialmente, como o uso de máscaras, de álcool em gel e a prática do isolamento social. 

"Como minha mulher tem problemas de saúde, cada vez que vou a Irituia ou a São Miguel do Guamá, a roupa que uso na rua fica em uma barraca separada, onde depois eu vou lavar. O problema são os mais jovens, que gostam de sair, de jogar uma bola, mas no geral as pessoas mais velhas aqui são mais conscientes", relatou seu Raimundo (com informações da Agência Pará).

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