Pará conta com ações para frear a evasão e abandono escolar no estado, diz secretário de educação
No Brasil, um total de 8,8 milhões de pessoas não concluíram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica, como mostram dados do Censo Escolar 2023
No Brasil, um total de 8,8 milhões de pessoas não concluíram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica, como mostram dados do Censo Escolar 2023, divulgado na última quinta-feira (22) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A pesquisa contou com o apoio de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, o Pará conta com ações para frear essa realidade, conforme detalha a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Tão importante quanto ampliar as oportunidades de ensino é essencial manter os alunos estudando, como lembra o secretário da educação do estado, Rossieli Soares, em entrevista à Redação Integrada de O Liberal, nesta segunda-feira (26). De acordo com o gestor, uma das preocupações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é combater o abandono e a evasão escolar.
O gestor pontua que são dois desafios que andam lado a lado, mas com soluções distintas. Uma das alternativas comuns para esses entraves é uma busca ativa durante o processo educacional - desde o ensino fundamental até o ensino médio. “Para evitar a evasão, a primeira coisa a se fazer é: se o aluno está com a possibilidade de abandono, a ação é buscá-lo enquanto ele está na escola", avalia.
"Temos, hoje, a projeção de um grande processo de busca ativa constante. Até mesmo mapear se ele [o aluno] tem chances de reprovar, porque esse é o aluno que vai abandonar e vai se evadir. Primeiro ele abandona, depois ele fica evadido. Evitar a reprovação quer dizer que vamos fazer um esforço desde o início do ano para que o aluno aprenda”, relata Rossieli.
Ainda segundo o secretário, outra medida para contornar essa realidade e manter os estudantes regularmente matriculados é o reforço escolar: “Para todas as escolas que nos apresentaram projetos, permitimos aulas de contraturno, aulas aos sábados e contratamos mais professores. Somente para o reforço escolar, foram 1.700 contratados. Se o aluno está indo à aula, não está entendo e não tem a oportunidade de buscar um reforço, a chance de abandonar a escola é mais alta”, pondera
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