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Movimento no centro comercial de Belém começa a diminuir após Natal

Somente consumidores retardatários foram às compras após as comemorações natalinas

Byanka Arruda

Passadas as comemorações do Natal, os consumidores que deixaram para a última hora as compras da virada do ano novo, como roupas, sapatos e presentes, voltaram a circular pelo centro comercial de Belém em busca de boas ofertas e promoções. Na manhã do último sábado do ano, as ruas do comércio ainda se mantiveram movimentadas, mas o ritmo das vendas, considerando os números do Natal, já começou a diminuir, segundo a avaliação dos comerciantes e trabalhadores do local.

Os vendedores atribuem as vendas em queda à desaceleração natural da época, já que boa parte dos consumidores já compraram praticamente tudo o que precisavam para fechar o ano, mas também à crise sanitária e econômica gerada pela atual pandemia do novo coronavírus. "Está mais fraco que ano passado agora nessa última semana do ano, deu uma caída. A venda caiu uns 20% em relação ao ano passado para mim. Acho que muita gente está recuando, guardando dinheiro para o ano que vem. As pessoas estão economizando mais, guardando. A gente se baseia muito nos presentes de fim de ano. Esse ano muita gente já deixou de procurar brinquedos e outras coisas mais bobinhas e priorizava roupas, calçados, coisas mais úteis. Mas felizmente, apesar de toda essa crise, deu para a gente se manter. Não deu o esperado, mas deu para pagar pequenas dívidas, deu para comprar uma lembrancinha para alguém que a gente gosta. É o que importa", comentou o vendedor ambulante Márcio Oliveira, de 44 anos, que trabalha no centro comercial há quase três décadas.

De acordo com o vendedor Alan Patrick da Silva, de 32 anos, somente consumidores retardatários continuam indo às compras na última semana do ano. "Tem muito cliente que deixa para comprar em cima da hora, mas já não é mais a mesma quantidade de gente que tinha no Natal. Porque no Natal as pessoas já compram, às vezes viajam, e agora nesse fim de ano o movimento já cai um pouco. Nesse momento quem está vindo é só mesmo o pessoal que deixou para comprar roupa do ano só agora. Eu mesmo fui um. Agora que eu comprei uma bermuda para a virada do ano", destacou o vendedor, que trabalha no local há quatro anos.

Para a vendedora Lane Pimentel, de 23 anos, o movimento dos consumidores às vésperas do fim do ano caiu drasticamente em relação ao Natal. "No Natal estava bem movimentado. Muita gente procurou roupa e agora nesse finalzinho de ano já deu uma boa caída. Acredito que a crise influenciou muito. As pessoas continuam procurando roupa para final de ano, mas bem menos do que no Natal", avaliou a vendedora que atua no comércio há cerca de um ano.

A consumidora Mara do Vale, de 38 anos, que também é vendedora, mas no município de Castanhal, no nordeste do Pará, disse que esperou que a circulação de pessoas ficasse menos intensa nas ruas do comércio para ir às compras com medo da covid-19. "Eu aproveitei que não tem mais muita gente, não está mais aquele sufoco todo que estava na semana do Natal. Não tinha condição de vir antes, estava lotado demais e é melhor evitar aglomeração por causa da pandemia. Estou à procura de algo para o ano novo, uma coisa mais em conta e diferente", comentou.

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