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'Markinhos Maniçoba': conheça o paraense responsável pelo discurso irritado de Pazuello contra Doria

De acordo com a revista Época, partiu de Markinhos a ideia de apontar o que chamou de 'jogada de marketing'

Redação Integrada, com informações de 'O Globo' e 'Revista Época'

O irritado discurso do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, desse domingo (17), pouco depois do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) ter iniciado a vacinação em São Paulo, foi obra de um paraense. Trata-se de Marcos Eraldo Arnoud Marques, ou “Markinhos Maniçoba”, como é conhecido o marqueteiro político do general.

De acordo com a revista Época, partiu de Markinhos a ideia de apontar o que chamou de "jogada de marketing". Na coletiva, Pazuello acusou Doria de “desprezar a lealdade federativa” ao iniciar a imunização contra a covid-19 e disse que poderia ter feito ato similar no Ministério da Saúde, mas que, em respeito aos governadores, “não fará uma jogada de marketing”.

Convocado, em dezembro de 2020, pelo ministro da Saúde - com a missão de cuidar de sua imagem em meio à “guerra das vacinas” - , Markinhos assumiu o cargo logo depois de comandar campanhas eleitorais vitoriosas para prefeituras como a de Kelly Destro, em Ulianópolis (PA), sudeste do Pará, que tem 60 mil moradores.

Em 2018, o paraense de 45 anos trabalhou para eleger o bolsonarista Antonio Denarium ao governo de Roraima, onde foi secretário de Comunicação até o começo de 2020. Foi lá que conheceu e se tornou amigo de Pazuello, então secretário da Fazenda.

Graduado em Marketing e Neurociência, entre as suas qualificações estão, ainda, uma pós-graduação em gestão pública a especializações em escrita persuasiva, desenvolvimento humano e master coach. Em uma plataforma de vídeos, ele se apresenta ainda como hipnólogo (estudo do sono e de seus efeitos) e palestrante motivacional. 

Dentre as ações gestadas por Markinhos, está a conturbada divulgação do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. Dias antes de o ministério enviar o documento ao Supremo Tribunal Federal, ele achou que seria uma boa ideia o ministro entregar, na frente das câmeras, os papeis com o plano ao repórter que o entrevistava.

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