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Mais de 40 mil doses de vacinas anticovid-19 devem ser recolhidas no Pará

Um dos lotes que sofre recall da Anvisa teve distribuição para Barcarena e Santarém

Dilson Pimentel
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Um dos lotes da vacina CoronaVac, cujo recolhimento foi determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegou ao Pará. Mas não prejudicou a população, informou, nesta quarta-feira (23), a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará. A Sespa acrescentou que recebeu o lote de CoronaVac número 2021107101H com 41.640 doses. As vacinas foram enviadas para o 6º Centro Regional de Saúde (Barcarena) e o 9º Centro Regional de Saúde (Santarém), que as devolveram nos dias 08.09 e 10.09. “A Sespa ratifica que essas doses não chegaram a ser administradas em nenhum grupo”, garantiu.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de alguns lotes da vacina CoronaVac, contra a covid-19, que foram interditados após constatação de que “dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação”. Ainda segundo a Agência Brasil, a determinação foi anunciada, na quarta-feira  (22), por meio da Resolução (RE) 3.609, que determinou o recolhimento dos lotes da CoronaVac que já haviam sido interditados de forma cautelar pela Resolução (RE) 3.425, de 4 de setembro de 2021.

No dia 3 de setembro, a agência foi comunicada pelo Instituto Butantan que o parceiro na fabricação vacina CoronaVac, o laboratório Sinovac, havia enviado para o Brasil 25 lotes na apresentação frasco-ampola (monodose e duas doses), totalizando 12.113.934 doses, que foram envasados em instalações não inspecionadas pela Anvisa.

Idosa disse que se sentiu bem com as duas doses da CoronaVac

E o governo de São Paulo informou que quem recebeu alguma dose de um dos lotes da vacina do Butantan retidas pela Anvisa não precisará se revacinar. “A dose que você recebeu é legítima, de qualidade, segura e tão eficaz quanto às outras. Portanto, pode se tranquilizar”, afirmou. E explicou que Anvisa recolheu essas doses porque elas foram produzidas em uma fábrica na China que não havia sido inspecionada pela Anvisa. No entanto, isto não interfere em nada em sua qualidade e eficácia.
Em Belém, a senhora Francisca Ferreira de Araújo, de 93 anos, tomou duas doses da CoronoVac. “Me senti bem, não senti nada. Tudo bem”, disse. Na manhã desta quarta-feira (23), e acompanhada de uma familiar, ela recebeu a dose de reforço. É que a Prefeitura de Belém iniciou, nesta quinta-feira (23), o reforço vacinal com a aplicação da terceira dose em Belém. O primeiro grupo convocado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) são os idosos nascidos até 1933, que tomarão a terceira dose nesta quinta-feira. Já na sexta-feira (24), será a vez dos idosos nascidos de 1934 a 1937 receberem a dose de reforço. A meta é vacinar, nesses dois dias, 15 mil idosos com o imunizante da Pfizer.

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