Governo Federal envia equipe de saúde para acompanhar surto gripal no Amapá
Os técnicos também vão dar apoio à equipe da vigilância epidemiológica do estado nas investigações desse surto de gripe

Dez técnicos do Ministério da Saúde foram enviados para o Amapá para ajudar no enfrentamento ao surto de síndromes gripais. A situação é mais grave entre as crianças. Os técnicos também vão dar apoio à equipe da vigilância epidemiológica do estado nas investigações desse surto de gripe. O grupo enviado pelo Governo Federal está no Estado desde terça-feira (16).
Entre janeiro e maio, foi registrado um aumento de mais de 108% dos casos. Isto fez com que o governo estadual decretasse emergência em saúde pública no último sábado. O secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, disse que prefeitos e secretários municipais serão mobilizados em um grande mutirão de vacinação, já que no estado a cobertura vacinal está muito baixa.
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A imunização contra a gripe e covid-19 será intensificada, especialmente, em áreas de difícil acesso. A recomendação do Ministério da Saúde é que todas as crianças estejam com a carteira de vacinação atualizada para evitar novas internações e a consequente sobrecarga do sistema de saúde.
O aumento de internações por síndromes gripais, principalmente no público infantil tem provocado superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto de Atendimento Infantil, em Macapá. Desde sábado, o estado registrou a morte de três crianças.
Ao longo da semana, mais especialistas, entre médicos pediatras, intensivistas, enfermeiros e fisioterapeutas serão enviados ao Amapá. O Ministério também destinou kits de análise laboratorial e medicamentos para reforçar as ações locais, além de está em contato permanente com as autoridades de saúde do estado.
Brasil em alerta
O Ministério da Saúde publicou, na última sexta-feira (12), nota técnica em que alerta sobre o aumento de casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças no país. Os quadros são causados, sobretudo, pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias em crianças de até 4 anos.
De acordo com o documento, o aumento de casos é observado desde o fim de 2022. Entre janeiro e março de 2023, já foram registrados mais de 3 mil casos de SRAG por VSR. Até o momento, a Região Sudeste concentra o maior número de casos, seguida do Centro-Oeste e do Sul.
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