Governo do Pará reúne em videoconferência para tratar compra de vacinas Sputnik

A importação do imunizante foi autorizada pela Anvisa após reunião da Diretoria Colegiada do órgão nesta sexta-feira.

Natalia Mello

O governador do Pará, Helder Barbalho, e representantes dos governos Nordeste e do Consórcio da Amazônia Legal se reuniram na manhã deste sábado (5), em videoconferência, para traçar as estratégias para a compra da vacina Sputnik V, cuja aquisição foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira (4).

De acordo com o chefe do Executivo, há um pré-contrato assinado entre governo e o Instituto Gamaleya, de origem russa, demonstrando interesse na compra de 3 milhões de doses da vacina e, com a autorização da Anvisa, será retomado o diálogo através do Consórcio para efetivar a compra dos imunizantes.

“A aquisição leva em conta todas as condicionantes e tudo o que a Anvisa estabeleceu para essa autorização”, afirmou Helder Barbalho em vídeo enviado à imprensa, acrescentando que, desde o início da pandemia, o governo tem trabalhado por mais vacinas, por acreditar que esse é o melhor caminho para proteger a população paraense.

“Quanto mais vacina vier, melhor, é o que a população deseja, e, em paralelo, claro, seguimos fortalecendo as ações de saúde para proteger a nossa população”, ressaltou o governador. Helder Barbalho finalizou afirmando que logo mais serão divulgadas mais informações sobre o calendário dos imunizantes.

Sobre a vacina

Segundo informações da Anvisa, a vacina Sputnik V poderá ser importada em caráter excepcional pelo Brasil, em quantidades específicas, para fins de distribuição e uso em condições controladas determinadas pelo órgão.

A Agência havia, recentemente, rejeitado a compra do imunizante, em reunião da Diretoria Colegiada realizada no fim de abril deste ano, mas, após a apresentação de novos documentos por parte das unidades federativas requerentes das vacinas, e considerando o cenário da pandemia no Brasil, mudou a orientação. Porém, o órgão estabeleceu protocolos específicos para aplicação das doses e limitação de público que pode ser vacinado.

Uma parte do quantitativo de doses da vacina poderá ser importada no primeiro momento para ser utilizada dentro de um estudo de efetividade a ser seguido pelos estados requerentes. Em outras palavras, fica autorizada a importação excepcional e temporária correspondente a doses para vacinação de 1% da população de cada um dos estados descritos como requerentes pela Anvisa.

Estados autorizados a receberem a vacina

Dentro dos cronogramas enviados para o mês de junho, esse 1% representa 300 mil doses para a Bahia, 141 mil doses para o Maranhão, 46 mil doses para o Sergipe, 183 mil doses para o Ceará, 192 mil doses para Pernambuco, e 66 mil doses para o Piauí.

Os estados que importarem o imunizante russo deverão cumprir, entre outras 21 obrigações legais com a Anvisa, a determinação de que todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem ser provenientes das plantas produtivas inspecionadas pela Anvisa: Generium e Pharmstandard UfaVita. 

A Anvisa reforça que as incertezas referentes aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina continuarão a ser avaliadas pela Anvisa no âmbito do processo em curso na Agência referente à autorização de uso emergencial para a vacina Sputnik V. 

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Pará
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM PARÁ

MAIS LIDAS EM PARÁ