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Família de paraense presa com filho de 5 anos na Síria faz campanha para trazê-los ao Brasil

A família da jovem pede que o governador do Pará, Helder Barbalho, e o presidente Lula possam interferir para trazer Karina e seu filho ao Brasil

Fabyo Cruz
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Familiares da paraense  Karina Ailyn Raiol Barbosa, 27 anos, pedem ajuda nas redes sociais pela repatriação dela e do filho, Abdallah, de 5 anos, que estão presos na Síria. A família conta que os dois estão vulneráveis no País, como a falta de atendimento médico e alimentação. A família da jovem pede que o governador do Pará, Helder Barbalho, e o presidente Lula possam interferir para trazer Karina e Abdallah ao Brasil. A região vive novas tensões entre Estado Islâmico e curdos na guerra da Síria, após a retirada das tropas dos Estados Unidos do território sírio.

Karina é ex-estudante da Universidade Federal do Pará (UFPA). A paraense saiu do Brasil no dia 5 de abril de 2016, sem avisar os familiares. Em 2014, ela iniciou curso de língua árabe quando ainda estava na capital paraense e se converteu, em 2015, ao islamismo.

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Suspeita de integrar o Estado Islâmico

Segundo as autoridades curdas que controlam o campo onde Karina e seu filho estão detidos, a jovem está detida como suspeita de ser integrante do Estado Islâmico em um campo de prisioneiros, em uma área destinada apenas às mulheres estrangeiras. Outras seis mulheres de nacionalidade brasileira também estão presas, com um número não definido de crianças.

O caso segue em sigilo e poucas informações foram divulgadas pela Polícia Federal, até então. O inquérito foi encaminhado para a 15ª Vara de Justiça Federal, em Brasília. A Polícia chegou a solicitar imagens das câmeras de segurança dos aeroportos de Belém e de Guarulhos, em São Paulo, por onde Karina saiu do país. Equipamentos pessoais da paraense, como computadores e anotações, também foram analisados. O Itamaraty confirmou à imprensa que tem conhecimento da situação de Karina. 

“O Abdallah e a Karina estão presos em um campo na Síria desde 2019. Desde então aguardam a repatriação pelo governo brasileiro, mesmo após vários pedidos de urgência, no caso que corre em sigilo. Nada foi feito, eles vivem em situação de absoluta vulnerabilidade e perigos, sofrem diariamente com inúmeros problemas de saúde, com doenças e falta de atendimento e medicamentos, alimentação (fome) e correm risco de vida constantemente. eles precisam voltar pra casa (Brasil) com urgência, eles não aguentam mais tanto sofrimento”, diz um trecho da publicação feita pela família nas rede sociais. 

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a autora da publicação e solicitou um posicionamento do Ministério das Relações Exteriores e do Governo do Pará. 

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