Equipamentos devem garantir segurança à integridade física de agentes do Detran

Dentre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de menor potencial ofensivo, estão o espargidor (spray de gengibre), algemas e bastão retrátil

O Liberal
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Cerca de 250 agentes do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-PA) já dispõem dos novos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), dentre espargidor (spray de gengibre), algemas e bastão retrátil, de menor potencial ofensivo, que têm como objetivo proporcionar mais segurança à integridade física dos agentes, que têm sofrido com o aumento no número de agressões físicas e verbais, segundo o inspetor de operações do órgão, Ivan Feitosa.

De acordo com ele, esses servidores já se encontram treinados e preparados para fazer uso dos equipamentos, através do Curso de Capacitação e Utilização de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo. Até o final do ano, o Detran-PA espera capacitar outros 110 profissionais em todo o estado.

O inspetor Ivan Feitosa explica sobre a importância desse investimento, realizado em parceria com a Polícia Militar do Pará. “Na maioria das vezes, durante uma abordagem, a pessoa não aceita ser chamada atenção ou autuada e parte para o desacato. Esses equipamentos, de menor potencial ofensivo, só devem ser utilizados em último caso, quando o agente identificar que sua integridade física está sendo ameaçada”, explicou.

“A ideia do equipamento é conter a pessoa agressiva. Não é para lesionar, causar algum tipo de dano. O processo de treinamento também é justamente para a gente mensurar até que ponto o equipamento deve ser usado”, acrescentou Feitosa.

Ele garante que esta era uma demanda que precisava ser atendida, uma vez que os agentes de trânsito fazem parte do Sistema de Segurança Pública e estão expostos a diversas situações de risco. “Já era de muito tempo que a gente tinha vontade de ter esses EPIs, porque até então a única coisa que um agente tinha em mãos para conter um condutor embriagado que quisesse fazer confusão, brigar, por exemplo, era uma caneta”, comentou o inspetor.

Feitosa garante que, sempre após o uso dos equipamentos, os agentes deverão produzir um relatório para justificar o motivo da utilização. Casos de excessos, segundo ele, serão apurados. “Se o agente relatar que utilizou os instrumentos numa abordagem de caráter simples, nós vamos fazer a averiguação dos fatos e, se houver necessidade, o agente será responsabilizado”, defendeu.

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