Em três anos, Base Fluvial Antônio Lemos registra quase 4 mil abordagens e 3 toneladas de drogas

Instalada em Breves, no Marajó, a primeira base fluvial do Pará reduziu em até 74% os roubos, e já é referência no combate ao tráfico de drogas, e à pesca e ao comércio de madeira ilegais

Agência Pará

A Base Integrada Fluvial Antônio Lemos, a primeira do Estado instalada na região do Marajó, completa três anos e já realizou quase 4 mil abordagens às embarcações, além da apreensão de mais de 3 toneladas de drogas e 15 toneladas de pescado irregular. Os números destacam ainda a redução de 74% nos crimes de roubo e 30,70% nos crimes de furto, após a implantação da base na região do Rio Tajapuru, no distrito de Antônio Lemos, município de Breves.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria-adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac) e do Grupamento Fluvial de Segurança (GFlu).

Entregue no dia 22 de junho de 2022, a Base atua na proteção de comunidades ribeirinhas, inibindo a criminalidade com fiscalizações constantes e ações preventivas e de enfrentamento a grupos criminosos, que utilizam a malha fluvial do Estado como rota de crimes, principalmente tráfico de drogas e crimes ambientais.

“Em três anos, obtivemos conquistas importantes na segurança e no combate à criminalidade nos rios da região do Marajó, onde a primeira Base Integrada Fluvial da Segurança Pública foi instalada, no município de Breves, atendendo às medidas estratégicas que adotamos para o enfrentamento ao crime, e ainda, sobre a necessidade da população do Marajó que utiliza o rio como sua principal fonte de locomoção, o que atrai grupos criminosos para a região. Com a presença da Base de Antônio Lemos, estamos conseguindo atuar muito fortemente no tráfico de drogas, onde conseguimos apreender mais de 3,2 kg toneladas de entorpecentes, além das apreensões significativas de pescado e madeira ilegal. Nossas equipes atuam constantemente para que todas as embarcações que trafegam na região sejam abordadas e fiscalizadas, e, com isso, inibir e coibir as ações criminosas em uma das localidades mais estratégicas e de malha fluvial extensa do nosso território”, ressalta o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

Produtividade

Após a implantação da Base na região houve redução de 30,71% nos crimes de furto, na comparação entre 2021, quando  os números apontaram 140 registros do crime, e 2024, com 97 registros. Já em relação ao crime de roubo, a redução foi ainda mais significativa. Em 2021 foram registrados 47 casos e, em 2024, apenas 12 ocorrências, o que representa uma queda de 74% nos crimes de roubo e furto nas áreas fluviais do Marajó.
Foram feitas também 3.915 abordagens a embarcações que trafegam às proximidades do estreito de Breves e adjacências. Foram realizados 20 cumprimentos de mandados de prisão e 33 prisões em flagrante, e ainda apreendidos 3.266,15 kg de entorpecentes. Foram apreendidos também 15.325 kg de pescado irregular e 3.754 m³ de madeira, além de 13 veículos e 54 armas.

Terceira base - A Base de Antônio Lemos foi instalada na região do Marajó Ocidental com o objetivo de aumentar a fiscalização na malha fluvial da região. Em três anos, o Estado entregou também a Base Fluvial Integrada Candiru, no estreito de Óbidos, às margens do Rio Amazonas, atendendo às demandas da Região de Integração Baixo Amazonas, no oeste paraense, uma das principais rotas fluviais utilizadas por grupos criminosos para o tráfico de drogas na região, que fica na divisa com os estados do Amazonas e Amapá.

O Governo entregará, ainda neste ano, a Base Baixo Tocantins, que será instalada no furo do Capim, zona rural do município de Abaetetuba, próximo a Barcarena, cobrindo assim os principais portos fluviais e estratégicos do Pará no combate à criminalidade.
“As Base Fluviais têm um papel importante no nosso planejamento de segurança, tendo em vista a extensa malha fluvial do Estado, que é frequentemente usada para o tráfico de drogas, e para outros crimes. Com elas, nós estamos conseguindo obter grandes apreensões de drogas, assim como a interceptação de cargas com madeira ilegal e pescado, coibindo assim a criminalidade, sobretudo garantindo a segurança das comunidades ribeirinhas tão características da nossa região, e que merecem a mesma atenção que temos quanto às comunidades que habitam as regiões mais urbanas”, enfatiza Ualame Machado.

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