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Em Cametá, idoso mora em meio a ratos e se alimenta do mesmo que eles; veja

Poder público foi acionado e respondeu por meio de nota; veja o que foi dito

Abilio Dantas

Um senhor de 73 anos, que vive em situação de rua em Cametá, no Pará, tem vivido em um pequeno barraco em meio há ratos. Ele foi flagrado alimentando os animais e comendo o mesmo que eles. As cenas são fortes, veja:


Gerson Ribeiro Furtado na rua há mais de 20 anos. O barrocon onde foi encontrado fica na travessa Paulo Nogueira, no bairro da Matinha, em Cametá, no baixo Tocantins. Ele vive em condições desumanas. As imagens foram compartilhadas em redes sociais e chocam quem assiste.

Seu Gerson sobrevive com ajuda de pessoas que levam seu alimento. A realidade em que o idoso em situação de rua vive foi tornada pública, neste sábado (23), no blog de Leosam Arnoud, de Cametá, no baixo Tocantins. Segundo ele, Gerson está debilitado e praticamente cego. 

Em nota ao Grupo Liberal, a equipe do Centro de Referência Especializada de Assistência Social – Creas do município, afirma que está ciente da situação vivida pelo senhor. “Nos últimos dias circulam nas redes sociais vídeos e notícias a respeito da situação em que se encontra o senhor Gerson, uma pessoa que há anos está em situação de rua em nosso município. O caso já está recebendo a devida atenção da Secretaria de Assistência Social de Cametá”, assegura o órgão.

“A Secretaria vem por meio deste comunicado, informar à população em geral, que o processo do senhor Gerson, já havia sido iniciado, porém, encontrava-se parado. No entanto, foi solicitado o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para ele, mas infelizmente o mesmo se encontra com o CPF bloqueado pela Receita Federal. Este caso já foi encaminhado para o conhecimento do Ministério Público”, completa a nota.

A equipe do Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS afirma ainda que está “tomando todas as medidas possíveis e cabíveis para resolver a situação”. “Lamentamos o uso das redes sociais como plataforma de exploração política, por pessoas sem qualquer informação e preparo para lidar com este público – colocando em evidência a fragilidade humana, tirando fotos e compartilhando pelas redes sociais – em uma situação que está sendo resolvida, conforme o papel e a delimitação das competências do Creas, pela equipe técnica”, conclui o Creas.

Pará