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Confira orientações para prevenir síndromes respiratórias nas festas de fim de ano

Manter a etiqueta respiratória é fundamental, e se deve aumentar a proteção de pessoas idosas com a vacinação

Eduardo Rocha e Dilson Pimentel
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Fim de ano, e muita gente se prepara para aproveitar o réveillon (passagem de ano) em ambientes em Belém ou fora da cidade de do Pará. No entanto, quando se verifica o aumento de casos de síndromes respiratórias na capital paraense, é fundamental atentar para os cuidados contra essas doenças, em especial a Influenza 1 e 2. Por isso, vale a pena conferir as orientações repassadas pela médica infectologista Andréa Beltrão.

De acordo com a médica, deve-se manter a etiqueta respiratória. Isso significa cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso; lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel após tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz e boca; não compartilhar talheres e copos; manter os ambientes bem ventilados e evitar aglomerações.

Sobre a frequência de ambientes públicos, com muita gente presente, como em cinemas, estabelecimentos comerciais e festas, entre outros, a infectologista recomenda que é melhor evitar aglomerações, principalmente em lugares fechados. "Devem usar máscaras pessoas imunodeprimidas, pneumopatas e cardiopatas", observa Andréa Beltrão.

Idosos e jovens

As pessoas idosas podem apresentar uma forma mais grave de qualquer doença, portanto sempre que possível aumentar sua proteção com a vacina, como repassa a médica. 

"Mesmo o adolescente e o adulto sem comorbidades devem se vacinar primeiramente para se proteger e também para não serem veículos do vírus para pessoas com uma imunidade mais comprometida", finaliza a infectologista.

Covid-19

“Não importa se você já tomou cinco doses da vacina. Se já faz mais de seis meses desde a última dose, está na hora de tomar um reforço para incrementar a imunidade que protege contra a covid grave”.

O alerta é da infectologista Rita Medeiros. Nas últimas duas semanas, Belém registrou duas mortes por covid-19. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). As vítimas, segundo a Sesma, são mulheres idosas. Nesta quarta-feira (27), o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), da Universidade Federal do Pará (UFPA), divulgou um alerta epidemiológico sobre a necessidade de ações de prevenção e controle da covid-19 e outros vírus respiratórios que estão circulando na capital.

Em seu Instagram, Rita Medeiros, que trabalha no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, disse que a notificação de doentes por Covid-19 está aumentando em Belém nas últimas semanas. A maioria é de casos leves. “Mas dois óbitos foram noticiados com certo alarde e um grande equívoco na mensagem passada: de que as duas idosas estavam vacinadas”, afirmou. “Precisamos esclarecer que hoje não se fala em número de doses tomadas, e sim o tempo transcorrido entre a última dose tomada e a nova infecção pelo vírus da covid”, afirmou.

Isso porque, especialmente no idoso, a proteção conferida pela vacina cai após seis meses. “Daí a necessidade de reforço. Com a emergência de novas subvariantes da Ômicron, e uma população pouco vacinada em 2023, era de se esperar esse aumento de casos e eventuais mortes pela doença”, afirmou a infectologista. Segundo informações que Rita Medeiros disse ter obtido, essas duas idosas que morreram recentemente não se vacinaram em 2023, o” que significa que estavam mais vulneráveis para desenvolver doença grave”. Por isso ela fez o alerta.

“Ela acrescentou: “Como o vírus causador da covid vem sofrendo mutação e a imunidade conferida pela última dose da vacina decai após seis meses, é fundamental que especialmente as pessoas mais vulneráveis (idosos, imunodeprimidos, portadores de doenças crônicas) tomem uma dose de reforço da vacina, para evitar desenvolver doença mais grave, com risco de hospitalização e até e morte, as pessoas precisam voltar a se vacinar contra covid e contra a gripe”.

Sem nova onda

Na avaliação da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), "o atual cenário epidemiológico não se qualifica como nova onda de Covid-19, já que o número de casos segue muito abaixo dos registrados durante a pandemia". A Sespa destaca que entre os meses de novembro a março ocorre a sazonalidade de doenças respiratórias no estado, "portanto já é esperado um aumento no número de casos". 

"O Pará registrou, até o momento, 886.172 casos da doença e 19.165 mortes, segundo o Portal de Monitoramento da Covid-19. No mês de dezembro de 2023 foram confirmadas duas mortes por Covid-19, em Belém. A Sespa realiza o monitoramento diário das notificações de casos e reforça a importância da vacinação tanto para Covid-19 quanto para gripe, disponível nas unidades de saúde. No estado, um total de 564.574 pessoas não foram vacinadas com nenhuma dose para a Covid", repassa a Sespa.

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