Aplicação de vacina a mulher fora do grupo prioritário é investigada pelo Ministério Público
A suspeita estaria trabalhado como engenheira na reforma de um hospital de Bragança
Após denúncias sobre uma mulher que teria recebido a vacina contra a covid-19, mas sem estar incluída nos grupos prioritários que devem ser vacinados, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da Promotoria de Justiça de Bragança, instaurou nesta quarta-feira (20) procedimento extrajudicial para realizar as apurações.
As informações recebidas pelo MPPA dão conta de que o caso teria ocorrido no Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, e a suspeita estaria trabalhado como engenheira na reforma do local. A mulher, além de burlar a regra, também publicou a vacinação nas redes sociais.
“Ainda não se sabe como ela fez para tomar a vacina, mas a suspeita é que ela tenha utilizado a influência do marido que seria médico e trabalha no hospital”, explicou o promotor de Justiça Francisco Simeão de Almeida Júnior.
A primeira fase do Plano Estadual de Vacinação em Bragança iniciou nesta quarta-feira. Nessa etapa, apenas profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas que moram em aldeias devem ser imunizados. A engenheira não se enquadra em nenhuma das hipóteses do plano de vacinação.
O promotor requisitou aos envolvidos que prestem informações ao MPPA sobre o assunto. Francisco Simeão afirmou que “caso seja comprovada que houve ilegalidade, os responsáveis podem responder por ato de improbidade administrativa”
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