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APA: Alter do Chão teve 1.175,68 hectares de área queimada

Os dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente apontam que a área queimada equivale a pouco mais de mil campos de futebol

João Thiago Dias
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Um total de 1.175,68 hectares da Área de Proteção Ambiental de Alter do Chão (APA Alter do Chão), em Santarém, oeste do Párá, foi consumido pelo fogo após os focos de incêndio que começaram no último sábado (14) e foram totalmente extintos na terça-feira (17). Os dados atualizados são da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que apontam que a área queimada equivale a pouco mais de mil campos de futebol (exatos 1.088,6 campos).  

As informações foram analisadas pela equipe do Laboratório de Georreferenciamento do Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental (Ciam), a partir de imagens do satélite “Planet Datum-Sirgas 2000” do sistema de “Olho na Floresta”.

Segundo a secretária de Meio Ambiente, Vânia Portela, além das investigações sobre as causas do incêndio, os trabalhos, agora, serão voltados para a identificação de espécies vegetais atingidas, animais mortos, assim como serão reforçadas ações de educação ambiental.

“Queimada é crime. A população precisa entender o mal que está causando para si, ao meio ambiente, tem pena de multa alta, responde administrativamente e criminalmente. A gente faz esse apelo a todos”, alertou a secretária.

Mesmo que os focos de incêndio na APA tenham sido controlados, o helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Estado do Pará (Graesp) segue com sobrevoo e, em caso de qualquer novo foco, a aeronave ou equipes, por terra, farão a contenção.  

Força-tarefa

Os focos iniciaram no sábado (14), foram contidos no domingo (15), mas devido a forte estiagem que atinge a região, as chamas acabaram retornando na segunda-feira (16). Uma força-tarefa foi formada pela Prefeitura de Santarém, justamente para conter as queimadas na área. Mais de 200 pessoas entre civis, bombeiros, militares, agentes ambientais e prefeitura atuaram nos trabalhos de eliminação das chamas.

Um Inquérito foi aberto pela Delegacia de Conflitos Agrários, da Polícia Civil do Baixo Amazonas, para apurar se o incêndio foi causado por ação humana. 

Como queimada é crime ambiental, conforme a Lei Federal de Crimes Ambientais nº 9.605/1998, o criminoso está sujeito à prisão de um a quatro anos, além de multa que varia de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. 

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