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Após sete afogamentos e duas mortes, Corpo de Bombeiros orienta banhistas

Ao chegar na praia, a primeira coisa a ser feita é falar com um guarda-vidas e saber todas as condições para um banho seguro

Redação Integrada de O Liberal
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Sete pessoas se afogaram nos balneários paraenses neste mês. Duas delas acabaram morrendo. Outros 17 banhistas estiveram em situação de risco, mas foram resgatados. Ainda que os números sejam menores do que no mesmo período do ano passado, o Grupamento Marítimo e Fluvial, do Corpo de Bombeiros Militares, chama a atenção dos veranistas sobre a segurança na hora dos banhos. O cuidado deve ser dobrado com crianças pequenas, sobretudo em locais muito lotados.

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Para os bombeiros, se o banhista não começar a tossir, mas estiver se debatendo para tentar nadar, é caso de resgate. Eles não trabalham com a ideia de "princípio de afogamento". Mas se a pessoa já estiver tossindo e engasgada, o afogamento já começou. Há seis níveis diferentes analisados pelos guarda-vidas nos balneários. A tosse é o menor risco de morte. Se já houver espuma na boca e nariz, os riscos vão aumentando. Dos sete afogamentos, cinco deles foram no nível de menor risco.

Os casos mais graves de afogamento são caracterizados pela perda do pulso radial (no pulso mesmo), perda da respiração, perda do pulso carotídeo (no pescoço) e então a parada cardiorrespiratória. São seis graus de perigo. Cada um exige medidas para evitar piora do quadro e evitar a morte do afogado. Mas os mais complexos já exigem o encaminhamento a um médico.  Uma das mortes ocorreu no domingo. Um banhista se afogou em Breu Branco. O outro caso foi na segunda, com um banhista afogado em Outeiro.

image Quanto mais lotada a praia, mais riscos de crianças se perderem. É importante procurar os guarda-vidas e pegar as pulserinhas de identificação. (Igor Mota / Redação Integrada de O Liberal)

"Assim que o veranista chegar à praia, deve procurar logo o guarda-vidas e se informar sobre o horário mais seguro para o banho, áreas menos perigosas, locais com menos animais aquáticos... e se tiver crianças, pegar logo a pulseirinha de identificação e fazer o registro da criança", orienta o capitão Leandro Tavares, comandante do GMAFlu. Ele ainda destaca alguns comportamentos de risco: consumir bebidas alcoólicas, desafiar a profundidade da água, entrar muito rápido (sem perceber onde é mais fundo) e brincar com boias e outros infláveis (não dão segurança).

Quanto às crianças, Leandro destaca que quanto mais lotado o balneário, mais riscos de as crianças se perderem. Neste domingo (7), em todo o estado, houve 39 registros de crianças encontradas. As praias estava lotadas. Na segunda, foram duas crianças encontradas. As pulseirinhas ajudam a localizar os familiares. E para segurança das crianças e outras dicas de segurança, ele recomenda o aplicativo "Praia Segura", que é gratuito e tem vários serviços e orientações para curtir os passeios sem riscos. O app está disponível para telefones com Android e iOS.

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