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Por causa da chuva, moradores cancelam caminhada pela paz após grande assalto em Cametá

Hoje completa uma semana em que uma quadrilha invadiu a cidade e matou um refém

Dilson Pimentel

A chuva cancelou a realização de uma caminhada pela paz marcada no município de Cametá, no nordeste paraense, para a manhã desta terça-feira (8). Hoje completa uma semana em que uma quadrilha invadiu a cidade, espalhando terror e destruindo a agência do Banco do Brasil. Um refém foi assassinado durante a ação criminosa, ocorrida na madrugada da última terça (1) para a quarta (2).

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Mobilização em frente ao local de assassinato 


Logo cedo, começou a mobilização no trevo do bairro de Santa Maria, em frente à Igreja de São Benedito. Foi nesse local que o refém Alessandro de Jesus Lopes Moraes, de 25 anos, foi morto após correr durante a troca de tiros entre os criminosos e a polícia. Alessandro trabalhava em uma farmácia e era muito querido na cidade. Veja imagens da ação criminosa:


A ideia inicial dos moradores era fazer uma caminhada segurando balões brancos simbolizando a paz. Eles iriam até em frente ao Batalhão da Polícia Militar, próximo da Prefeitura Municipal, no bairro central. E, após a caminhada, seria realizada uma oração. Os moradores pediram mais paz e segurança para a população de Cametá.

Mas, por causa da forte chuva, o ato público foi cancelado, explicou a dona de casa Socorro Patrício, que ajudou na organização da mobilização pacífica. “Amanheceu um dia chuvoso. Choveu a noite toda. Está ruim para fazer a caminhada”, acrescentou. Os moradores continuam mobilizados e vão definir um novo dia para fazer a caminhada pedindo paz.

O ato público foi cancelado por causa da forte chuva que caiu no município. “Amanheceu um dia chuvoso. Choveu a noite toda. Está ruim para fazer a caminhada”, diz a dona de casa Socorro Patrício, que ajudou na organização da mobilização pacífica. Os moradores continuam mobilizados e vão definir um novo dia para fazer a caminhada pedindo paz