Sumida há dois anos, mulher é encontrada boiando

Angélica Gaitan, 46, foi encontrada debilitada sofrendo de hipotermia, pelo pescador Rolando Visbal, na costa da Colômbia, no sábado, 26. Ela perdeu contato com a família há dois anos. O que ela fez durante esse tempo e como acabou no mar ainda está sendo investigado.

Os pescadores inicialmente avistaram o que acreditavam ser um tronco flutuando no mar, até que Angélica levantou as mãos para pedir ajuda, segundo o a publicação La Libertad.

Depois de ser trazida à terra, Angélica disse às autoridades que escapou dos abusos físicos e psicológicos sofridos do companheiro por 20 anos, segundo o Diario del Norte.

Ela viveu na cidade de Barranquilla, na Colômbia, por seis meses, antes de procurar ajuda e ser alojada em um abrigo. Mas teria sido forçada a sair do abrigo porque o parceiro não morava mais na cidade.

Segundo La Libertad, ela ficou deprimida, embarcou em um ônibus para a costa e se jogou no mar, em uma tentativa de suicídio.

Família

A família estava sem notícias dela desde 2018, quando ela partiu para o Equador, onde teve um filho.

O jornal também informa que Angélica afirma ter sido abandonada pela família após sofrer violência doméstica.

Angélica foi encontrada flutuando a 2 quilômetros de uma praia da cidade no município de Puerto Colombia, na costa atlântica do país, no sábado, 26.

Segundo relatos, Angélica ficou flutuando na água por cerca de oito horas e foi levada a um hospital, onde chegou em estado de choque.

A mídia local rastreou a filha da mulher, Alejandra Castiblanco, que disse não saber sobre o paradeiro de sua mãe nos últimos dois anos.

Castiblanco e sua irmã estão atualmente arrecadando dinheiro para transportar sua mãe para a capital Bogotá, onde vivem, e esperam que sua mãe seja “cuidada pela família”.