Putin confirma que deve reunir com Trump na próxima semana, mas descarta encontro com Zelenski

Os dois lados estão "começando a trabalhar nos parâmetros concretos desse encontro e na escolha do local", declarou assessor do presidente russo

Estadão Conteúdo
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira, 7, que está em preparação um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deve ocorrer "na próxima semana", conforme declaração de seu assessor, Yuri Ushakov, divulgada pelo Kremlin.

Segundo Putin, houve "interesse de ambas as partes" para a realização da cúpula, embora tenha minimizado quem tomou a iniciativa. "Quem disse a primeira palavra, isso já não importa". 

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O local do encontro ainda não foi oficialmente divulgado, mas Putin afirmou que há países dispostos a sediar o evento. "Um desses amigos é o presidente dos Emirados Árabes Unidos. Acho que vamos decidir, mas esse seria um dos locais adequados", disse.

Sobre a possibilidade de uma reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelenski, Putin reiterou que, embora não se oponha à ideia, ainda não há condições para isso. "Já disse várias vezes que, em geral, não sou contra, é possível. Mas para isso devem ser criadas certas condições. E, infelizmente, ainda estamos longe de que essas condições sejam criadas", declarou.

Ushakov, por sua vez, detalhou que o encontro com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, foi "construtivo" e que "ambas as partes podem estar satisfeitas com os resultados da conversa". A reunião, segundo ele, tratou de formas de cooperação para resolver a crise na Ucrânia e abriu caminho para a cúpula presidencial.

Segundo o assessor de Putin, os dois lados estão "começando a trabalhar nos parâmetros concretos desse encontro e na escolha do local", já definido "em princípio". A possibilidade de uma reunião trilateral com participação ucraniana chegou a ser mencionada por um representante americano, mas "não foi discutida de forma concreta" e não teve resposta da parte russa.

Ushakov acrescentou ainda que Trump telefonou a "vários parceiros europeus importantes" após o relatório de Witkoff, e que Moscou também está informando aliados próximos sobre o conteúdo da conversa.

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