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Primeiro suicídio assistido é realizado na Itália; saiba mais

A primeira pessoa a ter permissão para realizar esse procedimento no país foi um ex-caminhoneiro que ficou tetraplégico após acidente

Karoline Caldeira
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Nesta quinta-feira (16), a Itália realizou o primeiro suicídio medicamente assistido no país. O caso foi de um ex-caminhoneiro de 44 anos, Federico Carboni. Ele ficou tetraplégico, paralisado do pescoço para baixo, após um acidente de trânsito ocorrido há 10 anos. Com informações do portal Metrópoles.

“Não nego que eu lamento dizer adeus à vida. [...] Fiz todo o possível para viver o melhor que pude e tentei aproveitar ao máximo apesar da minha deficiência, mas agora estou no meu limite, tanto mental quanto fisicamente”, afirmou Carboni, segundo a Associação Luca Coscioni. Este grupo o ajudou a defender o caso nos tribunais e apoia o uso da eutanásia.

A decisão de optar por este tipo de procedimento veio depois de longos anos necessitando de cuidados 24 horas por dia. Ele comparou a falta de independência como “barco à deriva no oceano”. “Agora estou finalmente livre para voar para onde quiser”, disse.

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Mas a batalha legal para poder realizar o suicídio assistido foi longa. Tudo iniciou em 2019, quando o Tribunal Constitucional da Itália permitiu esse tipo de suicídio em alguns casos, apesar da oposição da Igreja Católica e dos partidos conservadores.

Para pode solicitar, têm que cumprir alguns requisitos, como: deve estar claro que um paciente não pode ser curado; deve ser depende de meios que sustentam a sua vida; que está experimentando dor física e mental “intolerável” e estar ciente de suas próprias decisões e compreender as conseqüências.

Após provar estar apto em todas as exigências, Federico Carboni precisou conseguir 5 mil euros (R$27 mil) para custear os medicamentos e equipamentos especiais necessários para realizar o procedimento.

(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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