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Mistério: sete milionários ligados à Rússia morreram neste ano sob circunstâncias terríveis

Várias especulações foram geradas após a mortes, inclusive envolvendo o suposto envolvimento do Kremlin. Em alguns casos, as famílias também foram mortas

O Liberal
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Em 2022, sete oligarcas russos espalhados em diferentes países morreram sob circunstâncias terríveis, gerando todo tipo de especulação, inclusive de que o Kremlin ou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, podem estar envolvidos de alguma forma. A maioria dos milionários era envolvida com os setores de gás e petróleo. Em alguns casos, as famílias deles também foram mortas. As informações são do G1 Mundo e do Portal UOL.

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O primeiro caso foi no final de janeiro, antes mesmo de as tropas russas invadirem a Ucrânia. Um gerente de alto nível da empresa Gazprom, Leonid Schulman, de 60 anos, foi encontrado morto no banheiro de sua residência. Uma carta também foi encontrada no local, indicando possível suicídio.

Um dia após o início da invasão no território ucraniano, em 25 de fevereiro, Alexander Tyulyakov, de 61 anos, outro ex-gerente da gigante de energia, foi encontrado morto em sua casa em São Petersburgo. Ele estava enforcado em seu chalé.

Apenas três dias depois, o magnata ucraniano do gás e do petróleo Mikhail Watford foi encontrado enforcado na garagem de sua propriedade rural em Surrey, no sul da Inglaterra.

Um mês após o início da guerra na Ucrânia, no dia 24 de março, o bilionário Vasily Melnikov, chefe da empresa gigante de suprimentos médicos MedStom, foi encontrado morto ao lado de sua esposa, Galina, e de seus dois filhos pequenos em seu apartamento multimilionário na cidade russa de Ninzhni Novgorod.

No dia 19 de abril, em Lloret de Mar, Catalunha, a polícia espanhola recebeu uma ligação de Fedor Protosenya, filho de um oligarca russo cuja família é dona de uma mansão na cidade. Ele relata que durante horas tentou ligar para sua mãe a partir da França, mas que ela não atendia o telefone. Quando a polícia chega à propriedade, encontrou apenas os corpos de seus pais e irmã. Inicialmente, acreditu-se que o milionário Serguei Protosenya teria esfaqueado as duas mulheres até a morte e depois se enforcou no jardim da casa. Porém, logo surgem dúvidas sobre o que realmente ocorreu.

Na véspera, em Moscou, a 3 mil quilômetros de distância, a polícia encontrou Vladislav Avayev, também multimilionário, junto com sua esposa e filha de 13 anos mortos em seu luxuoso apartamento na capital russa. A agência de notícias estatal russa Tass informou que ele tinha uma pistola na mão. A suspeita das autoridades é que ele primeiro matou sua esposa e filha e depois a si mesmo.

O caso mais recente é o de Andrei Krukovsky, de 37 anos, que era o diretor da estação de esqui Krasnaya Polyana, localizada perto de Sochi. Ele realizava uma caminhada no dia 2 de maio quando caiu de um penhasco. Há informações de que o presidente russo, Vladimir Putin, convidou repetidamente seus amigos para esquiar  na estação de Krukovsky.

Suspeitas

Várias tentativas dramáticas de assassinato de críticos do Kremlin já foram registradas nos últimos anos. Em agosto de 2020, por exemplo, o líder da oposição Alexei Navalny foi envenenado enquanto estava no aeroporto de Tomsk. Dois anos antes, Serguei Skripal, ex-chefe da agência de inteligência russa GRU, havia sido envenenado de forma semelhante. Tanto Navalny quanto Skripal sobreviveram.

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