Milei reajusta salário mínimo em 30% na Argentina; inflação está em 254%

Aumentos foram anunciados nesta terça (20) pelo porta-voz do governo, e serão aplicados nos meses de fevereiro e março

O Liberal
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O porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, anunciou nesta terça-feira (20) um aumento de 30% no salário mínimo do país, a vigorar entre fevereiro e março. A Argentina enfrenta uma inflação anual de mais de 250% (o maior índice em 32 anos) e o aumento da pobreza. Na última quinta-feira (15), o Conselho do Salário Mínimo – composto pelo governo, pelas câmaras empresariais e pelos sindicatos – havia solicitado um reajuste de 85%.

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"Não foi possível que as partes chegassem a um acordo na discussão sobre o salário mínimo", justificou Adorni, durante o anúncio. O valor estabelecido é de 180 mil pesos para fevereiro (o que corresponde a R$ 1.007) e de 202,8 mil pesos para março (R$ 1.136 em conversão direta). Em relação ao mínimo argentino atual (156 mil pesos), os aumentos correspondem a 15% e 30%, respectivamente.

Também na quinta-feira passada (15), a maior central sindical da Argentina havia acusado o governo de provocar o fracasso do Conselho do Salário, "rompendo uma longa tradição de diálogo social tripartite". O presidente se defendeu. "Não acredito que um político possa definir um preço à mão. Nem passa pela minha cabeça. Eu vou emitir um decreto fixando um preço?", questionou Milei.

Desde o último reajuste salarial, em dezembro, a inflação na Argentina ficou em 25,5% (no último mês de 2023) e em 20,6% em janeiro deste ano. Bens e serviços (44,4%), transporte (26,3%) e comunicação (25,1%) puxaram a alta inflacionária neste início de 2024.

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