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Menina de 2 anos morre após ser esquecida no carro; pai estava jogando e vendo pornografia

Criança foi encontrada sem vida dentro de veículo a 42°C; homem teria se distraído com videogame e bebida alcoólica

Jennifer Feitosa
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Uma menina de 2 anos morreu após ser esquecida pelo próprio pai dentro de um carro sob temperatura de 42°C, em Tucson, no estado do Arizona, Estados Unidos. O caso ocorreu em julho do ano passado, no verão do Hemisfério Norte. O homem, identificado como Christopher Scholtes, de 37 anos, foi acusado de homicídio doloso pela morte da filha.

Na última terça-feira (14), durante o julgamento do caso, foram revelados novos detalhes pela promotoria. Segundo os relatos, Scholtes deixou o ar-condicionado do veículo ligado e retornou para casa, onde passou horas jogando videogame, consumindo bebidas alcoólicas e assistindo a conteúdo pornográfico. O carro, um Acura 2003, desligou automaticamente após algum tempo, e a criança ficou trancada sob o calor intenso.

Pai afirmou ter "perdido a noção do tempo"

De acordo com o legista do condado de Pima, a menina morreu devido à exposição prolongada à alta temperatura dentro do veículo. A mãe da criança, Erika Scholtes, relatou que o comportamento negligente do marido era recorrente. “Eu te disse para parar de deixá-las no carro, quantas vezes eu já te disse?”, escreveu ela em uma mensagem enviada enquanto a filha era levada ao hospital.

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Erika, que trabalhava no mesmo hospital onde a filha foi atendida, enviou outra mensagem após receber a notícia da morte: “Nós a perdemos, ela era perfeita.” Scholtes respondeu: “Querida, me desculpe! Como eu pude fazer isso? Eu matei nosso bebê, isso não pode ser real.”

Mãe defendeu o marido durante julgamento

Apesar das mensagens e da gravidade do caso, Erika compareceu ao tribunal na terça-feira e afirmou que a morte da filha foi um “erro”. Ela declarou apoio ao marido, mesmo diante das acusações e provas apresentadas pela promotoria. O casal tem outras duas filhas, de 5 e 9 anos.

(Jennifer Feitosa, Jovem Aprendiz, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)

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