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Papa Leão tornará santo um ex-satanista e outros 6 católicos neste domingo (19); veja quais

A cerimônia será realizada na Praça de São Pedro, em Roma

Victoria Rodrigues
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O Papa Leão XIV canonizará sete pessoas católicas, neste domingo (19), em uma cerimônia na Praça de São Pedro, que fica localizada em Roma, na Itália. Entre os nomes dos futuros santos, estão o arcebispo católico armênio Inácio Maloyan e o ex-seguidor de um culto satânico Bartolo Longo, um advogado italiano que praticou ritos demoníacos antes de se converter verdadeiramente à prática do catolicismo.

Conheça a história dos futuros santos:

  • Bartolo Longo

image Bartolo Longo se converteu por meio da intercessão da Virgem Maria. (Foto: Reprodução/ Catholique Review)

O italiano Bartolo Longo viveu uma vida de juventude marcada pelo satanismo e, principalmente, pelo seu envolvimento com o espiritismo, em que ele chegou a ser “médium” de primeiro grau e “sacerdote espírita” na época. Mas, alguns anos depois, pela intervenção de Nossa Senhora, ele foi transformado em uma profunda conversão e começou a fazer obras de caridade voltadas a órfãos e pobres. 

Após o episódio de conversão, Bartolo começou a sentir que deveria reparar todo o mal que havia cometido quando havia "se consagrado ao demônio" enquanto vivia em uma rebelião espiritual. O ato mais corajoso que realizou foi retornar ao antigo círculo ocultista e, ao invés de participar dos rituais, ele começou a pregar o Evangelho, a proclamar as glórias do Rosário e a falar sobre a felicidade em Cristo.

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  • Inácio Maloyan

image O beato demonstrou interesse em ser padre desde a infância. (Foto: Reprodução/ Coisas de Santos)

O beato Inácio Maloyan teve uma história de vida muito diferente de Bartolo Longo, pois ele nasceu em 1869, em uma família armênia na cidade de Mardin, no Império Otomano (atual Turquia) e, desde cedo, demonstrou interesse pela vocação religiosa. Aos quatorze anos de idade, Inácio foi enviado pelo seu pároco para estudar na Catedral Católica Armênia de Bzoummar, no Líbano até 1896.

Após anos de sua ordenação sacerdotal, ele se tornou arcebispo de Mardin no dia 22 de outubro de 1911. Já em 1915, enquanto estava ocorrendo a Primeira Guerra Mundial, as tropas otomanas invadiram a cidade e deteram o arcebispo Inácio Maloyan, treze padres e aproximadamente 600 cristãos. Foi oferecida uma forma deles salvarem suas vidas, renunciando a Jesus Cristo, mas o arcebispo recusou e foi executado enquanto dizia: “Glória a Ti, Senhor! Em Tuas mãos entrego meu espírito”.

Além dos beatos Bartolo Longo e Inácio Maloyan, também serão canonizados Pedro To Rot, Vincenza Maria Poloni, Carmen Rendíles Martínez, Maria Troncatti e José Gregorio Hernández.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)

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