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Líderes europeus reagem à tarifa de 30% dos EUA e reafirmam busca por acordo justo

Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que pretende impor tarifa de 30% para resolver "déficits comerciais de longo prazo".

Estadão Conteúdo
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Líderes europeus se manifestaram neste sábado, 12, sobre a ameaça tarifária dos Estados Unidos sobre importações da União Europeia (UE), expressando apoio na busca por um acordo comercial. Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que pretende impor tarifa de 30% para resolver "déficits comerciais de longo prazo".

O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, disse no X que "a abertura econômica e o comércio criam prosperidade. Tarifas injustificadas a destroem". Ele também afirmou que o país apoia a Comissão Europeia nas negociações para alcançar um acordo antes de 1º de agosto. "Unidos, os europeus constituem o maior bloco comercial do mundo. Usemos essa força para alcançar um acordo justo", destacou.

Por sua vez, o primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, expressou apoio à Comissão Europeia na busca por um resultado mutuamente benéfico. "O anúncio dos EUA de tarifas de 30% sobre produtos importados da União Europeia é preocupante e não é o caminho a seguir", disse.

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Já o governo italiano informou em nota que segue monitorando as negociações, apoiando a Comissão. "Confiamos na boa vontade de todas as partes interessadas para chegar a um acordo justo que possa fortalecer o Ocidente como um todo, dado que - particularmente no cenário atual - não faria sentido desencadear uma guerra comercial entre os dois lados do Atlântico", disse.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que a União Europeia vai seguir negociando com os Estados Unidos para um acordo comercial. "Continuamos prontos para continuar trabalhando em direção a um acordo até 1º de agosto. Ao mesmo tempo, tomaremos todas as medidas necessárias para salvaguardar os interesses da UE, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais, se necessário", afirmou em nota.

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