Leão arranca braço de mulher em zoológico
Visitante ficou gravemente ferida após estar numa área restrita

Uma mulher de 50 anos estava acompanhando a equipe de cuidadores de um zoológico no último domingo (6) quando foi atacada por um leão enquanto estava no "centro carnívoro". Segundos as informações iniciais do jornal The Sun, ela ficou gravemente ferida e teve o braço arrancado pelo animal.
O caso aconteceu no zoológico Darling Downs, localizado na cidade rural de Pilton, no nordeste da Austrália. A vítima não é funcionária nem integra a equipe de cuidadores, mas participava com frequência de algumas atividades há 20 anos. Por conta disso, ela é considerada uma "conhecida".
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Em nota, o zoológico afirmou que a mulher tinha experiência e conhecia os protocolos de segurança em relação aos animais que apresentam certo risco e podem ser perigosos. Além disso, a administração desconhece a causa do ataque e o classificou como "inexplicável", já que o leão estava no lugar dele: "Isso é algo que ela fez muitas e muitas vezes nos últimos 20 anos. Ela conhece bem os protocolos de segurança. Inexplicavelmente, em um momento, o animal a agarrou pelo braço e causou ferimentos graves. Em nenhum momento o leão saiu de seu recinto, e não houve risco para funcionários ou visitantes".
Após o incidente, equipes de emergência foram acionadas para realizarem os primeiros-socorros. Depois, ela foi encaminhada para o hospital Princesa Alexandra, que fica na capital do estado, Brisbane. A distância entre o local do ocorrido e o hospital é aproximadamente 141 km. Diante das circunstâncias, as autoridades locais informaram que o quadro de saúde da mulher é estável.
As investigações estão sendo conduzidas pela polícia do Estado e o setor de Saúde e Segurança no Trabalho. Eles aguardam o depoimento da mulher para maiores detalhes.
O zoológico vai fechar?
A administração do zoológico Darling Downs havia comunicado que o local deixaria de funcionar por um período. Contudo, após reuniões com a equipe e familiares da vítima, reconsiderou e as atividades seguiram normalmente no dia seguinte.
Além disso, reforçaram que a mulher não era funcionária nem cuidadora. Em relação ao animal, afirmaram que ele não estava sob nenhum estresse. Por fim, o leão não será sacrificado nem sofrerá qualquer tipo de punição.
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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