Guerra na Faixa de Gaza soma mais de 32,5 mil mortos e 75 mil feridos

Ao longo dos últimos cinco meses, a guerra na Faixa de Gaza já deixou mais de 32,5 mil mortos e 75 mil feridos, conforme os números atualizados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Ministério da Saúde da Gaza e o exército israelita. Autoridades locais estimam que mais de 8 mil corpos estejam sob os escombros, mas não os contabilizam no número de mortos. 

"A ocupação israelita cometeu sete massacres contra famílias na Faixa de Gaza, causando 71 mártires e 112 feridos durante as últimas 24 horas", afirmou hoje (29) o porta-voz da saúde de Gaza em comunicado.

Fontes palestinas e médicas locais afirmam que, nos últimos dias, ataques aéreos das tropas israelenses mataram dezenas de palestinos. O governo do Hamas informou que as imediações do hospital, no bairro de Al Rimal, são constantemente bombardeadas, assim como as zonas residenciais.

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"As forças de ocupação israelitas também atacaram um grupo de civis a sul do campo de refugiados de al Shati, na cidade de Gaza, causando vários feridos", acrescentou.

Um porta-voz militar israelita confirmou, na quinta-feira (28), que desde 18 de março, cerca de 200 milicianos foram mortos, enquanto cerca de mil pessoas foram detidas, incluindo 513 ligadas ao "Hamas ou à Jihad Islâmica Palestiniana".

No Sul, em Khan Younis, onde Israel iniciou uma invasão terrestre em dezembro de 2023, pelo menos 12 civis foram mortos quando os caças israelitas atacaram uma casa pertencente à família Muammar, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

O exército de Israel confirmou ter matado um  número desconhecido de milicianos e encontrado "numerosos rockets" que foram destruídos. Ainda de acordo com os militares,  "uma célula terrorista num complexo próximo" foi eliminada.