Funeral de jornalista da Al Jazeera em Jerusalém é marcado por tensão entre polícia e manifestantes
Uma multidão acompanhava o funeral de Shireen Abu Akleh, da rede de televisão árabe "Al Jazeera", morta com um tiro na quarta-feira (11) na Cisjordânia
O funeral da jornalista Shireen Abu Akleh, da rede de televisão árabe "Al Jazeera", morta com um tiro na quarta-feira (11) na Cisjordânia, durante uma operação do exército israelense, foi marcado por tumulto entre polícia e manifestantes, nesta sexta-feira (13). Uma multidão participou das homenagens, desde a saída do caixão de um hospital de Jerusalém, mas a polícia israelense dispersou o público que agitava bandeiras palestinas. As informações são do G1 Mundo e agência AFP.
VEJA MAIS
Durane a ação policial, o caixão que levava o corpo quase caiu quando o grupo que o carregava recuou e quase bateu em um muro. Barulho de tiros de bala de borracha foram ouvidos.
Após o tumulto, o caixão da jornalista foi transportado para a Cidade Velha, onde ocorreu a celebração de uma missa antes do enterro em um cemitério próximo.
Investigação
Shireen Abu Akleh era cristã e tinha dupla nacionalidade palestina e norte-americana. Era uma das principais repórteres da rede "Al Jazeera" e também era considerada uma das referências na cobertura do conflito entre Israel e palestinos, que ela acompanhava desde a década de 1990.
A morte da repórter provocou uma onda de comoção nos Territórios Palestinos, no mundo árabe, na Europa e nos Estados Unidos. Israelenses e palestinos trocam acusações pela morte.
Um relatório preliminar da investigação foi divulgado pelo exército e voltou a afirmar que há a possibilidade de o disparo ter sido feito por combatentes palestinos ou de um soldado israelense.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA