Farmacêutica planeja 1,3 bilhão de doses de vacina contra covid-19 em 2021

A empresa adiantou que 50 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis já neste ano

Redação Integrada com informações de UOL e Reuters

O presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, afirmou nesta quinta-feira que a farmacêutica mantém negociações com o governo brasileiro para possibilitar a chegada ao país da vacina contra covid-19 em desenvolvimento pela empresa no primeiro trimestre de 2021. Murillo adiantou que 50 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis já em 2020, e o total para o ano que vem chega a 1,3 bilhão de doses para todo o mundo.

"No caso do Brasil, ainda estamos trabalhando fortemente com o governo brasileiro para tentar acelerar a disponibilidade no Brasil o mais rápido possível. Tenho esperança, como o governo também, de que no primeiro trimestre do próximo ano poderíamos estar contando com essa vacina disponível no Brasil", disse o executivo que participou de um simpósio da Academia Nacional de Medicina sobre prováveis cenários de vacinação para a covid-19.

A vacina da Pfizer Inc – PFE.N – passou a liderar nesta semana a corrida por um imunizante contra o novo coronavírus. O imunizante mostrou ter eficácia superior a 90%, com base em dados iniciais dos ensaios clínicos em estágio avançado.

A possível vacina passa atualmente por testes clínico em estágio avançado no Brasil com 3.100 voluntários em São Paulo e na Bahia. No entanto, não há, até o momento, acordo para compra pelo governo federal ou por qualquer Estado.

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as vacinas com estudos avançados no mundo estão sendo analisadas para possível aquisição pelo governo federal, inclusive a do laboratório Pfizer.

Sobre a necessidade de armazenamento da vacina a temperaturas muito baixas, de no mínimo -70 graus Celsius, o executivo disse que a empresa já oferece, juntamente com a vacina, uma forma de armazenamento por até 15 dias que utiliza apenas gelo seco.

"Não é um tema simples e tampouco resolve a logística, mas muda muito o esquema de pensar que um país precisaria, para cada centro de vacinação, ter um ultrafreezer, não é isso", afirmou.

A vacina terá três preços diferentes: um para países ricos, outro para renda média (como o Brasil) e um terceiro valor para países subdesenvolvidos, mas o executivo não revelou mais detalhes sobre o assunto.

Até o momento, o governo brasileiro fez sua aposta principal no campo das vacinas para Covid-19 na candidata desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Separadamente, o Estado de São Paulo tem um acordo com a empresa chinesa Sinovac, para a coronaVac.

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