MENU

BUSCA

Erdogan diz que curdos do YPG não deixaram 'zona segura' da Síria

Mas afirma que respeitará os acordos contanto que Washington e Moscou cumpram suas promessas.

Reuters

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse nesta terça-feira que a milícia curda YPG não se retirou de algumas áreas de fronteira da Síria e que as forças dos Estados Unidos ainda realizam patrulhas conjuntas com o grupo, contrariando um acordo entre as partes.

Enquanto ele falava, soldados turcos e russos em veículos blindados faziam sua segunda patrulha terrestre conjunta perto da cidade de Kobani, no norte sírio, conforme um acordo firmado para que a YPG recuasse cerca de 30 quilômetros da fronteira da Turquia.

Quase um mês atrás, a Turquia e rebeldes sírios aliados lançaram uma incursão fronteiriça contra combatentes do YPG, assumindo o controle de 120 quilômetros de terras ao longo da divisa.

Subsequentemente, a Turquia acertou dois acordos separados com os EUA e a Rússia para a YPG se retirar da "zona segura" que planeja instalar na região em troca da suspensão da ofensiva de Ancara contra o grupo.

Embora Washington e Moscou tenham dito que os combatentes saíram da região da fronteira, Erdogan disse não ser esse o caso.

"Estas áreas não estão livres de terroristas. Os terroristas não foram retirados de Tel Rifaat nem de Manbij", disse Erdogan, referindo-se às duas cidades na área da fronteira ocidental onde afirma que combatentes da YPG permanecem.

Eles também continuam presentes no leste de Ras al Ain, uma cidade que a Turquia visou na incursão, disse Erdogan ao Parlamento.

Ele ainda afirmou que seu país respeitará os acordos contanto que Washington e Moscou cumpram suas promessas.

Mundo