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O que se sabe sobre o novo coronavírus que surgiu na China

Taxa de transmissão pode crescer, já que centenas de milhões de chineses viajarão pelo país e ao exterior durante o próximo feriado do Ano Novo Lunar

Reuters
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O número de mortos só aumenta das pessoas morreram em consequência de um novo coronavírus na China após um surto na cidade central de Wuhan, e mais de 500 casos foram registrados globalmente, a maioria deles na China, onde a infecção se espalhou mais rapidamente nos últimos dias.

As autoridades sanitárias globais temem que a taxa de transmissão acelere, já que centenas de milhões de chineses viajarão pelo país e ao exterior durante o próximo feriado do Ano Novo Lunar, que dura uma semana.

CASOS CONHECIDOS

A Comissão Nacional de Saúde da China confirmou nove mortes e 440 casos até o final de 21 de janeiro. Mas nesta quarta-feira, autoridades locais e regionais disseram que o número de mortos foi a 17 na província de Hubei. E os casos só na China teriam chegado a 544.

A Tailândia registrou quatro casos, e Coreia do Sul, Japão, Taiwan e Estados Unidos, um cada. Todos esses casos envolveram pessoas que estiveram recentemente em Wuhan.

AUTORIDADES INVESTIGAM ORIGEM

As autoridades de saúde chinesas ainda estão tentando determinar a origem do vírus, que, segundo elas, vem de um mercado em Wuhan onde animais eram comercializados ilegalmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que provavelmente a fonte primária é um animal.

O vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, Li Bin, disse a repórteres em 22 de janeiro que há evidências de transmissão respiratória do vírus entre humanos.

As autoridades chinesas também afirmaram que 15 funcionários da área de saúde foram infectados.

Alguns especialistas dizem que o vírus pode não ser tão mortal quanto alguns outros coronavírus, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou quase 800 pessoas durante um surto de 2002-2003 também originário da China.

CONTRAMEDIDAS

Não há vacina para o novo vírus, que a China diz estar sofrendo mutação. Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldade em respirar.

As autoridades chinesas intensificaram os esforços de monitoramento e desinfecção antes do feriado do Ano Novo Lunar, que começa formalmente em 24 de janeiro, quando muitas dos 1,4 bilhão de habitantes da China viajam no país e para o exterior.

Elas também aconselharam as pessoas a não viajarem para Wuhan e também pediram aos moradores de Wuhan que permanecessem na cidade.

Autoridades aeroportuárias dos Estados Unidos e de muitos países asiáticos, incluindo Japão, Tailândia, Cingapura e Coreia do Sul, intensificaram a triagem de passageiros de Wuhan.

A OMS enviou diretrizes para hospitais de todo o mundo sobre prevenção e controle de infecções. Também convocou um comitê de emergência de especialistas para avaliar nesta quarta-feira se o surto constitui uma emergência internacional.

REAÇÃO

Embora a OMS ainda não tenha recomendado restrições comerciais ou de viagens, algumas plataformas chinesas de reservas de viagens e companhias aéreas ofereceram cancelamentos gratuitos para viagens a Wuhan.

Além de Wuhan, alguns chineses começaram a cancelar outros planos de viagem para o Ano Novo Lunar e a evitar áreas públicas como cinemas e shopping centers. As empresas estão distribuindo máscaras e alertando os funcionários para evitar Wuhan.

A Disneylândia de Xangai, por exemplo, está eliminando algumas taxa de reprogramação para clientes que alteram os planos de viagem.

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