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Conflitos entre Exército e paramilitares no Sudão já deixaram mais de 180 mortos e 1.800 feridos

Pelo menos dois hospitais da capital foram evacuados "enquanto foguetes e balas crivavam suas paredes", segundo médicos

O Liberal
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O intenso conflito entre o Exército e um poderoso grupo paramilitar no Sudão já deixou ao menos 185 mortos e cerca de 1.800 pessoas feridas, de acordo com o chefe da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, Volker Perthes. Médicos relataram que ao menos dois hospitais da capital, Cartum, foram evacuados "enquanto foguetes e balas crivavam suas paredes". Segundo esses profissionais de saúde, os hospítais também ficaram sem bolsas de sangue e material para cuidar dos feridos. 

Os combates no Sudão começaram no sábado (15), deixando habitantes da capital e cidades próximas entrincheirados em suas casas, a maioria sem água encanada ou eletricidade. 

image Imagem de satélite fornecida pela Maxar Technologies mostra incêndios e fumaça na ferrovia de Cartum, no Sudão, neste domingo, 16 de abril de 2023.  (Foto: /ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Na segunda, Estados Unidos e Reino Unido pediram o "fim imediato" da violência no Sudão, como já o tinham feito a Liga Árabe e a União Africana. No mesmo dia, de acordo com o secretário de Estado, Antony Blinken, um comboio diplomático americano foi alvo de tiros.

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A guerra civil no país envolve o comandante do Exército, general Abdel Fatah al Burhan, líder de fato do Sudão, e seu número dois, o general Mohamed Hamdan Daglo, conhecido como "Hemedti", comandante das Forças de Apoio Rápido (FAR).  Os dois se juntaram para dar um golpe que tirou os civis do poder em outubro de 2021. 

Desde o sábado, os intensos tiroteios não param e a aviação tem como alvo, no coração de Cartum, o quartel-general das FAR, um grupo de ex-milicianos que participaram da guerra na região de Darfur e posteriormente se tornou o reforço oficial do exército. As FAR alegam ter tomado o aeroporto e entrado no palácio presidencial, o que o exército nega. 

Já o Exército afirma controlar o quartel-general de seu Estado-Maior, um dos principais complexos do poder em Cartum. 

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