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China pode ter cometido crimes contra a humanidade em Xinjiang, diz ONU

Relatório sobre direitos humanos foi divulgado nesta quarta-feira (31) pela organização

Luciana Carvalho
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Em relatório publicado nesta quarta-feira (31), a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse que a detenção arbitrária e discriminatória de membros da etnia uigur e de outros muçulmanos pelo governo chinês na região de Xinjiang pode constituir crime contra a humanidade. As informações são da Agência Brasil.

Bachelet visitou a China em maio e enfrentou críticas de alguns diplomatas e grupos de direitos humanos por ser muito branda com o pais. Ela divulgou o relatório ontem, poucos minutos antes de seu mandato de quatro anos terminar.

O extenso documento diz que "graves violações de direitos humanos foram cometidas" em Xinjiang "no contexto da aplicação de estratégias do governo de contraterrorismo e contraextremismo'.

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"A extensão da detenção arbitrária e discriminatória de membros da etnia uigur e de outros grupos predominantemente muçulmanos pode constituir crime internacional, particularmente crimes contra a humanidade", afirma o relatório.

A ex-presidente chilena recomendou que o governo chinês tome medidas imediatas para libertar todos os detidos em centros de treinamento, prisões ou instalações de detenção.

 "Há indícios críveis de violações dos direitos reprodutivos, por meio da aplicação coercitiva das políticas de planejamento familiar, desde 2017", afirma o documento.

O relatório acrescenta que a falta de dados do governo "torna difícil tirar conclusões sobre a extensão total da aplicação atual dessas políticas e as violações associadas dos direitos reprodutivos".

Grupos de direitos humanos acusam a China de cometer abusos contra os uigures, uma minoria étnica majoritariamente muçulmana que soma cerca de 10 milhões na região oeste de Xinjiang, incluindo o uso de trabalho forçado em campos de confinamento.

Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política

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