Chama da pira olímpica dos jogos de Paris não é uma chama de verdade
Por segurança e por ser uma alternativa menos poluente, sistema utilizado possui outra tecnologia, entenda

A pira olímpica dos Jogos de Paris não é acesa por uma chama. Na realidade, é utilizado um sistema de vapor d'água, emitido por 200 bicos, iluminado por 40 projetores de LED. O ritual de acender a estrutura na cerimônia de abertura, neste ano, conduzido pela ex-atleta Marie-José Pérec e pelo judoca Teddy Riner, foi simbólico. com informações da Folha de São Paulo.
"A ideia é evitar recorrer a energias fósseis", explicou o presidente do comitê organizador, Tony Estanguet. "É uma tecnologia sem CO2, que vai permitir economizar toneladas de gás."
A pira foi colocada em um balão, no Jardim das Tulherias, um dos principais pontos turísticos de Paris, entre o Museu do Louvre e a praça De la Concorde. A cada noite, o balão subirá a 60 metros de altura; de dia, será baixado e poderá ser visto de perto por um público de até mil pessoas diárias, das 11h às 19h locais.
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A estatal francesa de energia elétrica Électricité de France (EDF), uma das patrocinadoras dos Jogos, é a responsável por instalar a tecnologia que dá vida à “chama” da pira. O mesmo mecanismo será utilizado nos Jogos Paralímpicos, em agosto e setembro. O autor do design da pira, Mathieu Lehanneur, explicou que, por questões de segurança, seria impossível usar uma chama verdadeira em um balão.
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