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‘Casaco Invisível’: entenda o que é o InvisDefense, acessório que confunde câmeras de segurança

A nova invenção foi criada por estudantes de pós-graduação em ciência da computação, em Wuhan

Juliana Maia
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Um grupo de estudantes de pós-graduação de Wuhan, China, produziu um novo acessório chamado “InvisDefense”, que vem chamando a atenção e intrigando os chineses. O que parece ser um simples casaco, ao ser utilizado por uma pessoa, consegue driblar e "enganar" o sistema de câmeras de seguranças monitoradas por inteligência artificial.

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O acessório completo custa 70 dólares, aproximadamente R$ 360 se for convertido para a moeda brasileira. Segundo os alunos responsáveis pelo casaco, o projeto, mesmo discreto, pode ser visto a olho nu, mas consegue “enganar” o sistema de segurança durante o dia e à noite.

Em uma entrevista, Wang Zheng, professor que supervisionou todo o projeto, contou detalhes sobre a nova invenção.

“Atualmente, muitos dispositivos de vigilância podem detectar corpos humanos. As câmeras na estrada têm funções de detecção de pedestres e os carros inteligentes podem identificar pedestres, estradas e obstáculos. Nosso ‘InvisDefense’ permite que a câmera capture você, mas não pode dizer se você é humano”, explicou Wang Zheng.

Como as câmeras não detectam a presença humana?

O “casaco invisível” atua de forma diferente, dependendo do horário do dia. Como a câmera de segurança é capaz de detectar a presença ou o contorno do corpo humano durante o dia, o “InvisDefense” foi feito com um padrão de camuflagem que interfere no algoritmo de reconhecimento e consegue “cegar” a câmera para que ela não consiga identificar o indivíduo.

Já durante a noite, a identificação feita pela inteligência artificial ocorre por meio de imagens térmicas infravermelhas. Desta forma, os estudantes incluíram módulos que são capazes de controlar a temperatura e, assim, criar um padrão incomum, que confunda o sistema de segurança.

“Este é o primeiro produto do setor que pode evitar a detecção de pedestres em público e não levantar suspeitas dos olhos humanos. Por meio de testes no campus, a precisão da detecção de pedestres pode ser reduzida em 57% – esse número pode ser ainda maior no futuro. Nossos resultados também provam que ainda existem brechas na atual tecnologia de inteligência artificial e tecnologia de reconhecimento de computador”, complementou o professor do projeto.

(*Juliana Maia, estagiária sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

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