Carreata de Milei é alvo de pedradas durante evento de campanha próximo a Buenos Aires

O episódio ocorreu após denúncias de corrupção ao presidente da Argentina

Estadão Conteúdo
fonte

O presidente da Argentina, Javier Milei, e a equipe que o acompanhava nesta sexta-feira, 27, foi alvo de pedradas durante um comício eleitoral nos arredores de Buenos Aires. De acordo com as informações da imprensa argentina, pelo menos uma pessoa, o candidato do La Libertad Avanza nas eleições locais, Maximiliano Bondareko, ficou ferido.

O líder argentino estava acompanhado por José Luis Espert, que deixou o local em uma motocicleta, e sua irmã, Karina Milei, que foi implicada em um escândalo de corrupção na última semana. Segundo a imprensa argentina, o ataque ocorreu quando a van que transportava Milei e sua equipe passava pelo centro do município. Os relatos são de que pessoas infiltradas começaram a arremessar pedras e outros objetos, como garrafas dágua, contra o veículo.

Minutos depois de Javier Milei chegar ao centro de Lomas de Zamora, a caravana foi suspensa por motivos de segurança, pois militantes, supostamente pró-Kirchner, começaram a gritar insultos e atirar pedras e garrafas plásticas contra o presidente. Imediatamente, todos na van presidencial saíram do SUV branco em que viajavam e entraram em um carro preto fechado. O deputado e candidato do Partido Libertário José Luis Espert, que estava no SUV com Milei, teve que sair de moto.

Após o ocorrido, Milei condenou os ataques e publicou uma foto em seus perfis nas mídias sociais ao lado de Espert e da irmã Karina Milei, que são alvos de denúncias de investigações políticas recentes. "A liberdade avança ou a Argenina retrocede. Kirchnerismo nunca mais. Viva a liberdade!", escreveu o presidente da Argentina.

Crise na Argentina

Nos últimos meses, o presidente da Argentina Javier Milei está vivendo um período de crise na Argentina após ter sido acusado de corrupção em seu país. O escândalo teria iniciado com a divulgação de áudios que foram gravados pelo ex-dirigente da Agência Nacional da Pessoa com Deficiência (ANDIS), Diego Spagnuolo. "Estão roubando, você pode fingir que não sabe, mas não joguem esse problema para mim, tenho todos os WhatsApps de Karina", relatou Spagnuolo que foi demitido de seu cargo no dia 21 de agosto.

Segundo Diego Spagnuolo, o valor desviado é constante em todos os meses, o que corresponde a cerca de US$ 500 mil a US$ 800 mil por mês e que Karina Milei, a irmã do presidente, sempre recebe cerca de 3% desse montante. Apesar das acusações, a veracidade das gravações ainda não foi comprovada pela justiça e, até o momento, não houveram acusações formais ou prisões.

 

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Mundo
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MUNDO

MAIS LIDAS EM MUNDO