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Brasileira acusa membro da Corte espanhola de estupro; entenda

Vítima relatou ter sido estuprada por três homens, incluindo o filho do presidente do Tribunal Constitucional espanhol

Carolina Mota

Uma mulher de 26 anos, que não quis ter a identidade revelada, relatou à polícia nacional da Espanha que foi estuprada por três homens, onde um seria o filho do presidente do Tribunal Constitucional da Espanha, o equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF), no Brasil. Conforme dito por ela em depoimento, o advogado Cândido Conde Pumpido Varela, de 35 anos, teria ainda roubado o passaporte dela.

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Segundo o Jornal espanho 'El Mundo', a vítima, que é garota de programa, teria contado que foi chamada pelo advogado e mais dois homens para uma festa particular na casa dele. Durante o festejo, os homens não quiseram cumprir com o combinado previamente feito e a obrigaram a praticar atos sexuais sem consentimento.

Divergência de informações e falsa denúncia

Os três suspeitos foram presos na última sexta-feira (03), mas foram soltos dois dias depois. Para o juiz da 44ª Corte de Instrução de Madri, responsável pelo caso, as imagens das câmeras de segurança da residência destoam das informações fornecidas pela suposta vítima.

Segundo o magistrado, os envolvidos são vistos nas imagens em um dos quartos do local por um longo período, “entrando e saindo, bebendo”. Para ele, “Não há situação semelhante à descrita (pela reclamante)”. Os homens não receberam nenhuma medida cautelar.

O advogado de Varela alegou que a mulher fez a denúncia devido a uma desavença. Segundo ele, o cliente e a moça se conheceram durante uma festa e que, após visitar a casa do acusado, ela se recusou a ir embora. Após discutir, ela ameaçou Varela e afirmou que chamaria a polícia e divulgaria o ocorrido.

A defesa do acusado sustenta que a alegação é falsa, e que as imagens dos circuitos externo e interno da residência podem comprovar. Varela anunciou que processará a brasileira por apresentar falsa denúncia.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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