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Quadro Tático: Mudanças no estilo de ataque pode melhorar desempenho ofensivo do Remo na Série B

Leão tem o quarto pior ataque da Segundona. Saída para o problema pode estar na transição de um jogo funcional para posicional.

Caio Maia/ O Liberal
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A sequência de resultados oscilantes do Remo na Série B tem um agravante: a falta de produção ofensiva. Com apenas 28 gols marcados em 33 partidas, o Leão tem o quarto pior ataque da competição. A situação fica mais complicada levando em consideração os jogos em casa. Os azulinos não marcam há três partidas no Baenão pela Segundona.

Essa falta de "poder de fogo" do Remo diante das metas não está restrita às peças do elenco, nem ao esquema tático. Na Série B, o Leão já jogou com dois e três atacante. Já atuou, também, com e sem "camisa 9" de ofício", mas nada adiantou. O problema não são as peças, mas sim a forma como se ataca.

O Quadro Tático desta semana analisa a forma como o Remo produz jogadas ofensivas e dá sugestões de como a equipe pode chegar ao gol mais fácil. Uma dica para os leitores: a saída está na amplitude.

Como o Remo ataca

Assim como a grande maioria das equipes brasileiras, o Leão chega ao gol adversário por meio do jogo funcional. Você já deve ter visto este conceito aqui no Quadro Tático. O jogo funcional é quando a equipe se posiciona ao redor da bola. O objetivo é fazer tabelas entre os jogadores, que ajudem na criação de jogadas.

No entanto, essa estratégia não dá certo contra equipes muito retrancadas. Quando o adversário congestiona o meio de campo, fica complicado trocar passes. Por conta disso, o Remo se dá melhor contra adversários que saem mais para o jogo, como o Cruzeiro, e sofre contra equipes reativas, como o Londrina.

Como o Remo deve atacar

A lógica é simples: a equipe deve "tirar" um jogador adversário da posição. Isso vai abrir espaços da defesa, proporcionando a infiltração de atletas que vem de trás. Mas como fazer isso? Pela amplitude.

Ao contrário do jogo funcional, o Remo deveria adotar o jogo posicional. Os jogadores não deveriam mais se reunir ao redor da bola, mas sim se espalhar pelo campo ao máximo possível, guardando posição, para abrir as linhas adversárias.

Com pontas mais abertos, os jogadores da outra equipe são obrigados a sair de suas posições para fazer a marcação. Com isso, a defesa adversária vira uma "peneira", cheia de buracos, onde o jogadores do Leão podem infiltrar.

Peças para infiltração o Remo tem muitas. Victor Andrade, Lucas Tocantins, Felipe Gedoz... Até Lucas Siqueira pode fazer isso. No entanto, para isso, os laterais do Remo devem dar amplitude no ataque e gerar essas oportunidades. 

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