Presidente do Remo mostra custos do protocolo e revela data projetada pelos clubes para a volta do futebol

Leão já realizou um balanço das despesas e volta do Parazão preocupa o presidente azulino

Fabio Will

Protocolos, reuniões, contas a pagar e novas despesas no cronograma. A diretoria do Remo busca assimilar esse novo momento do futebol. O clube já sabe aproximadamente os custos dessas novas regras de segurança que serão adotas para o retorno aos gramados, mesmo com o país atravessando uma pandemia.

O Leão está trabalhando, mas algumas coisas precisam de respostas, segundo o presidente do Remo, Fábio Bentes. O mandatário azulino já sabe de mudanças que o clube terá pela frente, mas garante que buscará atender tudo que estiver no protocolo de segurança.

“O protocolo está sendo finalizado, mas teremos que fazer testagem em massa no retorno do trabalho em atletas, comissão, funcionários e diretoria, além de uma série de adaptações que devemos fazer no espaço e adquirir produtos de desinfecção, máscaras, álcool em gel em grandes quantidades”, disse.

QUEM BANCA?

As orientações aos poucos vão ganhando espaço e os clubes terão que se adequar, porém Bentes questiona como o Remo irá custear essas despesas, principalmente quando se fala  na retomada do Campeonato Paraense.

“Quem vai pagar a conta? Isso precisa ser pautado pela FPF. A CBF sinalizou de forma informal, que vai ajudar os clubes nos brasileiros e financiar os teste, mas e no Parazão se houver retorno? Precisamos saber quem vai pagar isso. Fomos para a ‘ponta do lápis’ e teremos um investimentos de R$40 a R$50 mil, com compras de insumos, testes e equipamentos. O custo semanal de R$5 mil, além da despesa por jogo de R$12 mil. Não é um cálculo exato, mas o valor se aproxima disso”, contou.

PENSAMENTO

Fábio descartou o confinamento por muito tempo dos atletas em período de concentração, já que isso acarretaria em um custo muito maior aos clubes, porém se preocupa com a saúde dos atletas, pois os testes rápidos podem falhar, já que a margem de erro é grande.  

“Iniciaríamos com sorologia, pois possui uma exatidão maior do que os testes rápidos. Depois seria com testes imediatos, mesmo não tendo exatidão. É preciso cuidados diários dos clubes, porém, existe o risco de alguém não ser tão rígido nas orientações e contrair a covid. Penso que um dos critérios, poderia ser: apresentou sintomas, afasta e segue monitorando”, comentou.

ESPERANÇA

Mesmo de portões fechados, o presidente do Remo acredita no retorno do futebol e faz projeções de volta aos trabalhos em campo, porém com dúvidas em relação aos valores, principalmente tratando de Parazão.

“É possível o retorno de treinos e jogos, porém o grande desafio será o custo disso tudo. Existe uma projeção, nada definido, que os treinos sejam retomados no dia 1º de julho, ainda dependendo da finalização dos protocolos, autorizações e regularizações por parte das autoridades de saúde do Estado e município, aí se contaria no mínimo 30 dias para poder ter jogo, pois é necessário esse tempo”, finalizou.

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