Presidente do Remo critica escalação de Dewson para apitar o Re-Pa

Fábio Bentes citou clubes da Série A que contestaram a arbitragem do paraense Dewson Freitas

Fabio Will

O clima do clássico Re-Pa começou a esquentar, pelo menos nos bastidores. O presidente do Remo, Fábio Bentes, encarou com surpresa a escalação de Dewson Freitas para o primeiro jogo da semifinal da Copa Verde. O principal motivo, segundo o mandatário azulino, é a fase em que o árbitro FIFA estaria passando.

Bentes citou clubes da Série A do Brasileiro que contestaram a arbitragem de Dewson e revelou que tentou contato com a CBF para saber os motivos da escalação do paraense.

“Queria me manifestar, sobre a escalação de uma equipe local para dirigir o clássico. Falo da surpresa, não pela qualidade técnica que o Dewson Freitas já deu provas, é um grande árbitro, mas não passa por um bom momento. Ele é muito contestado pelas equipes, mais recentemente pelo Bahia, e posteriormente o Fluminense e Palmeiras. Esse momento que vive o nosso futebol com algumas polêmicas de ambos os lados, eu esperava que a CBF tivesse um pouco de cuidado na hora de botar um árbitro que esteja melhor”, disse.

O dono da canetada azulina ainda fez uma comparação entre o árbitro e um atleta de futebol, reconhecendo que ambos passam por momentos ruins e bons, e disparou: “O atleta é poupado quando não está bem, acredito que com o árbitro seria o momento de poupá-lo de arbitrar o clássico com tanta polêmica e coisas envolvidas. Me causou surpresa e gostaríamos de entender melhor, tentamos contato [com a CBF], e não esperávamos isso, mas desejo que ele se supere e que os protagonistas sejam os atletas”.

VAR

O Re-Pa de domingo ainda pode ter um ingrediente especial. As duas diretorias solicitaram à CBF a utilização do VAR nas partidas da semifinal da Copa Verde. A solicitação foi feita na última segunda e os clubes esperam uma reposta positiva da confederação.

“Fizemos uma solicitação em conjunto com a Funtelpa para que se tivesse o VAR, não obtivemos respostas, mas uma prova de que queríamos que a arbitragem fosse segundo plano na partida e que em primeiro ficasse os atletas. Ainda tenho esperança de que seja autorizado, pois os clubes assumiram todos os custos em torno de R$45 mil por jogo, mais R$22.500 de cada clube. Mandamos em tempo hábil para que fosse tomada as providências”, frisou

DATAS DA FINAL

O clube que passar para a final da competição regional terá de esperar 42 dias até iniciar a decisão. Bentes cobrou uma postura mais ativa da Federação Paraense de Futebol para uma possível mudança de data.

“Contamos muito com a intervenção da FPF [no sentido de antecipar as datas da final da Copa Verde]. Como não está definido quem irá para a final, fica difícil o clube atuar por ‘antecipação’, já que ele não é parte ainda integrante do processo. Mas a federação pode se movimentar, pois ficar mais de 40 dias parados é ruim do ponto de vista técnico e é terrível pelo lado financeiro. Os clubes dependem de bilheteria e seria um período sem receita, causando uma desigualdade de preparação, pois Remo ou Paysandu enfrentar uma equipe que está em plena atuação faz uma diferença enorme, já que ritmo de jogo influencia muito nessas horas”, salientou.

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