Marilene: "Privilégio ver ídolos como Alcino, Dico, Bira"

"Tudo começou com o meu pai... Desde que me entendo por gente, acompanhar futebol é programa de família. 

Minha primeira ida a um estádio foi ao Baenão, na década de 70. Papai levou os 4 filhos a um jogo do Leão. Lembro como se fosse hoje. 

Fomos para a arquibancada da atual Romulo Maiorana e papai revezava entre eu e meu irmão no cangote para podermos ver melhor o jogo. Nesse dia, Alcino fez um gol e foi comemorar bem pertinho de onde estávamos. 

Tive o privilégio de ver ídolos como Alcino, Dico, Bira, Mesquita, Arthur, Dadinho, dentre outros jogarem e levarem o Clube do Remo a grandes conquistas no cenário nacional.

Uma das lembranças tristes que tenho do futebol, foi quando em um Re x Pa, na década de 70, o Feitosa levou um carrinho criminoso do Nilson Diabo e sofreu uma fratura exposta. Feitosa abandonou o futebol. Lembro que chorei quando a cena passou na televisão, pois papai não nos levava em Re x Pa.
 Passei um tempo sem ir aos estádios, mas sempre acompanhei o Leão através do Rádio. Voltei a frequentar as arquibancadas depois que comecei a trabalhar e assim poder custear as despesas.

Agora, a 4ª geração de Remistas é quem se faz presente nas Bancadas do Colosso: filhas e sobrinho. De 2008 pra cá, minhas filhas Esther e Gabriella e o sobrinho Matheus, são as companhias frequentes aos jogos do Leão".

Marilene Pinheiro, 53 anos, secretária