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Ex-jogador do Remo, Rodrigo Broa vive a expectativa de filho e filha jogarem no profissional do Leão

Filhos de Rodrigo Broa, Giovanna e Lucas Marreiros seguem caminhos do pai no futebol do Remo

Fábio Will
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“O futebol é uma caixinha de surpresa”, essa frase sempre é dita quando algo improvável ocorre no esporte, tanto dentro do jogo, quanto fora das quatro linhas. E em Belém, o ex-jogador Rodrigo Broa, que teve passagens pelo Remo e Paysandu, vive a expectativa de seus filhos, Lucas e Giovanna Marreiros, joguem na equipe profissional do Remo.

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Rodrigo Broa teve passagem marcante no futebol paraense. Conquistou títulos no Remo e disputou uma Série A do Brasileiro pelo grande rival, o Paysandu. A trajetória deste maranhense no Pará o levou até o Flamengo-RJ, em 2005. O destino fez com que voltasse ao estado no final da carreira e adotasse Belém como sua casa. Agora, Broa vê dois filhos, Giovanna e Lucas Marreiros, seguirem seus passos no futebol.

image Rodrigo Broa atuou pelo Remo e também pelo Paysandu (Cristino Martins / O Liberal)

Giovanna começou no futsal e hoje é do time profissional feminino do Leão, enquanto Lucas começou na base azulina, passou os últimos anos na Curuzu e, agora, está de volta ao Baenão, integrado ao elenco Sub-20. Broa é só emoção ao falar dos filhos e fica na torcida pela dupla, mas também “puxa a orelha” em casa quando necessário.

Rodrigo Broa

“Tive uma passagem boa no Remo, no início da minha carreira onde passei cinco anos e foi muito prazeroso. Hoje poder presenciar o meu filho, que joga na base do Remo é uma felicidade imensa. Espero que os dois (irmãos Lucas e Giovanna), atuem profissionalmente, pois meu sonho é que eles joguem na equipe profissional do Remo. Minha filha também, tenho um orgulho máximo por ela, além de ser mulher e existe um preconceito muito grande ainda. Só nós sabemos o que passamos para ela estar aqui e já é uma vencedora. Espero que ela realize esse sonho e que conquiste o Brasil e mundo”, disse.

Sentimento

A preocupação com o corpo, com a mente reflete em casa. Rodrigo Broa cobra uma postura dos filhos dentro e fora de campo e diz ter orgulho do que seus pupilos estão realizando.

“É uma emoção muito grande ter os dois jogando no Remo. Tenho muito orgulho, estou feliz e pergunto todos os dias a eles como foi o treino, o dia a dia, alimentação. Cobro um pouco, elogio e isso tudo faz parte, faço isso pois acredito neles”, disse.

Lucas Marreiros

A inspiração vem de casa. Essa é a avaliação de Lucas Marreiros, de 20 anos, que iniciou a carreira no Remo, assinou seu primeiro contrato como profissional no Paysandu, mas retornou ao Leão. O futebol está no sangue do atleta, que afirmou não pensar duas vezes em viver do esporte.

“Meu pai é a minha inspiração. Vivenciei desde cedo o futebol no Remo, sempre quis ser jogador, nunca tive um ‘plano b’ na minha vida. Iniciei aos sete anos em um projeto no futsal, o Remo me chamou para jogar e fiquei no clube até os 17 anos e conquistei todos os títulos. Saí [do clube] e agora estou de volta e aqui é a minha casa. Agora estou mais maduro, saber aproveitar mais as oportunidades, a cada treino sempre tem alguém olhando, observando e estou trabalhando muito nisso, pois o Remo é um clube que dá oportunidades”, disse.

image Lucas Marreiros retornou ao Remo neste ano, após passagem pelo Paysandu (Cristino Martins / O Liberal)

Presença do pai

Lucas falou do carinho que sente pelo Remo e dos elogios que vem recebendo por parte de torcedores e dirigentes do clube. O jovem zagueiro citou as conversas que tem com o pai Rodrigo Broa, buscando sempre melhorar o seu desempenho em campo.

“Amo esse clube e receber elogios da torcida é importante, me deixa mais motivado e tentar suprir as expectativas e, sempre que tiver oportunidade, mostrar o meu futebol e dar alegria à torcida. Nossas conversas [entre Lucas e Rodrigo] sempre foram tranquilas, ele nunca me exaltou, nunca foi de muito elogiar, mas sim de corrigir e isso foi importante para o meu desenvolvimento no futebol. Sempre vão lembrar dele [o pai], até pela aparência e sinto muito orgulho dele”, disse.

Giovanna

A jovem de 18 anos, meia-atacante do Remo, iniciou no Leão Azul ainda no futsal e, somente aos 14 anos, começou a jogar com mulheres, já que não tinham equipes femininas. E a garota pensa grande, e quer ser a melhor do mundo, assim como a brasileira Marta, seis vezes escolhida a melhor atleta do mundo.

“Meu sonho é ser uma grande jogadora e espero que isso aconteça logo, treino pela manhã, treino à tarde. Busco melhorar não a parte coletiva, mas também a individual. Estou no futebol desde os oito anos, comecei no futsal do Remo. Aos 14 anos fui começar a jogar com a equipe feminina, pois antes só jogava com o masculino. Minha trajetória no campo foi nesse ano, comecei a focar mais ainda. Meu sonho é ser a melhor do mundo”, falou.

image Giovanna Marreiros é meia-atacante da equipe feminina do Remo (Cristino Martins / O Liberal)

Fã do irmão

Além de irmão, Giovanna é uma fã do zagueiro Lucas Marreiros. Ela garante que ele vai voar alto na carreira e que todo que vem colhendo é fruto da dedicação de Lucas.

“Ele vai crescer muito, tem futebol para isso. Feliz em saber que ele está trilhando, sei que ele tem tudo para ser ótimo zagueiro. Ele vem recebendo elogios pelo talento que ele tem”, finalizou.

image Lucas Marreiros e a irmã, Giovanna Marreiros (Cristino Martins / O Liberal)
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