Meia do Remo critica gramados do Parazão e aposta no Baenão para bater o Tapajós
Segundo Erick Flores, qualidade do gramado do Baenão pode ser arma do time contra adversários
Remo e Tapajós se enfrentam nesta quinta-feira (10), às 20 horas, no Baenão, pela quarta rodada do Campeonato Paraense. Ambas equipes lideram seus respectivos grupos. Enquanto os azulinos estão no topo do grupo C, com 7 pontos, a equipe santarena tem 4. Para os remistas, o jogo em casa representa uma possibilidade a mais, por conta do gramado.
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Nos últimos dias, a Federação Paraense de Futebol (FPF) suspendeu o uso do estádio Navegantão, em Tucuruí, devido a precariedade do gramado de jogo. Esse aspecto muito comum no início da temporada, devido às chuvas, tende a atrapalhar o desenvolvimento das equipes, conforme frisa o meia Erick Flores.
“Os gramados atrapalham bastante. O nosso time gosta muito da posse de bola, temos um jogo mais curto, de aproximação, então quando pegamos um gramado ruim, nós igualamos com o adversário. Para dominar uma bola, é preciso fazer isso cinco vezes para dar certo. Por isso temos que aproveitar quando jogamos em casa, no nosso gramado, que é um dos melhores”, avalia.
Além da questão gramado, o meia azulino aposta no entrosamento do time, sobretudo após o retorno do meia Felipe Gedoz, autor de um dos gols da vitória contra o Itupiranga, na terceira rodada. “Eu e o Gedoz sabemos o que o outro vai fazer. Somos bem entrosados. Desde quando cheguei aqui, no olhar conseguimos entender o jogo, como o colega quer a bola. A gente gosta de jogar juntos e nos divertimos. Assim, eu cresço e ele também, e o Remo ganha bastante”.
O entrosamento entre os atletas tende a ser uma característica forte dentro do esquema tático azulino. Apesar de dois jogos amargos, na primeira e segunda rodada do Parazão, a segunda vitória trouxe aos azulinos novo gás. “Somos um grupo entrosado. Jogamos bastante no ano passado, e isso é bom, um ganho para nós. Sabemos onde cada um se posiciona e isso facilita. Nossa ideia é fazer o mesmo com os que chegam, tipo o Bruno, o Brenner. O quanto antes eles entrosarem com a gente, fica mais fácil”, resume.
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