MENU

BUSCA

Lateral do Remo ficou traumatizado após dor no peito e fala sobre retorno: 'luta mental'

Marcelinho havia sido afastado por precaução médica depois de passar mal na partida contra o Operário, ficou três jogos fora e retornou contra o Cuiabá

O Liberal

O lateral-direito Marcelinho voltou a vestir a camisa do Remo no empate sem gols com o Cuiabá, no último sábado (5), no Mangueirão, pela 15ª rodada da Série B. O retorno, após três partidas fora, representou mais um passo do jogador no duelo contra sua própria mente.

WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo

Marcelinho havia sido afastado por precaução médica depois de passar mal ainda no primeiro tempo da partida contra o Operário, pela 11ª rodada, no mesmo Mangueirão. Titular naquele jogo, ele deixou o campo sentindo dores na região do tórax. O episódio o fez pensar no pior.

“Contra o Operário, pensei que fosse meu coração. Graças ao staff do Remo, fiz os exames e deu tudo normal. Só que isso ficou na minha cabeça, atrapalhando”, relembrou o jogador, em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (8), no Baenão.

VEJA MAIS

Remo oficializa contratação de zagueiro paraense emprestado pelo Botafogo-RJ
Defensor, de 22 anos, passou pelo futsal do Paysandu e atuou no futebol do Leão ainda na base

Elogiado pela torcida, zagueiro Kayky Almeida celebra estreia pelo Remo: 'Sei o que posso mostrar'
Diante do Cuiabá, Kayky entrou após lesão de Reynaldo e sua atuação foi reconhecida por boa parte da torcida, que aplaudiu o jovem em diversos lances

Batalha Mental

Com 25 jogos na temporada, Marcelinho chegou ao clube no início do ano e assumiu de vez a lateral após a saída de Kadu, emprestado ao sub-20 do Botafogo. Mas, desde o susto, enfrentou uma batalha interna para retomar a confiança. “Fiquei bastante ansioso, até hoje sinto algumas coisas em relação a isso. Mas, graças a Deus, meu coração está 100%”, contou.

Apesar da liberação médica e do bom condicionamento físico, o lateral admitiu que o maior desafio tem sido mental. “Fiz todos os exames, é só minha mente que está lutando contra mim. Mas eu estou tentando lutar contra ela. Todo mundo está me ajudando, todo staff do Remo. Faço terapia pra me ajudar, e graças a Deus estou melhorando porque isso é muito difícil você lutar contra a sua mente”, contou.

Contra o Cuiabá, Marcelinho voltou a campo como titular e avaliou positivamente o desempenho da equipe, apesar do placar zerado. “Fizemos um grande jogo, infelizmente não conseguimos concluir em gol, mas é tirar proveito das coisas boas que nós fizemos”.

VEJA MAIS

VÍDEO: torcedora tatua rosto de ex-jogador do Remo, Thiago Galhardo, nas costas e viraliza
Fã do atacante, hoje no Santa Cruz, já havia feito outra tatuagem em homenagem ao atleta, que passou pelo futebol paraense

Atacante Felipe Vizeu chega a 13 jogos sem marcar e vive má fase no Remo
Jogador tem sido cobrado pelas performances abaixo do esperado na temporada

Próximo jogo

O próximo desafio do Remo será fora de casa, no sábado (12), contra a Chapecoense, pela 16ª rodada da Série B. O Leão está em 5º lugar, com 24 pontos — mesma pontuação do Avaí, que abre o G4. Já a Chape é a 7ª colocada, com 22, e vem de vitória fora de casa, o que torna o confronto um duelo direto por posições na parte de cima da tabela.

“É um jogo muito difícil, confronto direto. Eles tiveram resultado positivo fora de casa, então é trabalhar pra buscar os 3 pontos e entrar no G4”, projetou Marcelinho.

Ciente da disputa acirrada pela parte de cima da tabela, ele reconheceu o equilíbrio do campeonato. “A Série B é muito acirrada. Se tira pela Chape: se não ganha ontem, ficava lá com 19 pontos. Se empatasse, ficava com 20, ainda lá embaixo, mas ela ganhou e encostou na gente. A gente tem que pensar só na gente. Se a gente ganhar, entra no G4”, disse.