Clube do Remo se pronuncia novamente sobre acusações do Paysandu; veja
Em comunicado oficial, Clube do Remo informa que todas as dificuldades enfrentadas na Curuzu procedem, em resposta ao maior rival
O imbróglio envolvendo o último RexPa, disputado no estádio da Curuzu, ganhou mais um capítulo, após a divulgação do novo posicionamento do time azulino, a partir de uma nota publicada pelo Paysandu, rebatendo a entrevista do presidente azulino, Fábio Bentes, em O Liberal. A entrevista em si refere-se às dificuldades enfrentadas pela delegação remista, nas dependências da Curuzu, bem como a violência sofrida por parte de alguns torcedores.
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A nota que sucedeu a entrevista é longa e traz ao público informações complementares ao já publicado aqui no portal. Em dado momento, o clube garante que todas as acusações estão embasadas na realidade. "Ocorre que, o estádio Banpará Curuzu não possui estrutura adequada à prática esportiva e os atletas visitantes são obrigados a acessar o estádio no meio de torcedores, tendo inclusive que descer do ônibus no meio da rua para adentrar ao estádio”, garante.
Anteriormente, o presidente havia dito que o clube recebeu uma cabine muito pequena, mas o Paysandu respondeu que o espaço abrigava 10 pessoas. “Na prática, apenas 3 pessoas conseguem assistir à partida e desempenhar suas funções, pois a localização desse camarote impede a visualização completa do gramado, somado a isso, um tapume obstrui a visão de quem está no espaço destinado ao visitante”, detalha.
Além disso, outro contratempo foi citado. “Para o funcionamento dos trabalhos dentro da normalidade, os profissionais do staff devem, e precisam, ter acesso ao vestiário antes, no intervalo e ao final do jogo, entretanto, não foi o que ocorreu no estádio do rival”, denuncia. Assim, o clube teria remanejado 11 profissionais para o vestiário, sem possibilidade de assistirem a partida.
Troca de farpas entre membros das delegações
Em outro momento, um representante do Papão teria intimidado membros da delegação azulina, fato desmentido pelo rival, que credenciou o tumulto à conduta do diretor remista Dirson Neto e ao preparador de goleiros, Juninho. Na nova resposta, o Remo reforçou que as ameaças não partiram de seus funcionários. “O senhor Luciano, que se apresentou como coordenador de segurança do time mandante, e que também estava no gramado, ameaçou o staff do marketing azulino, chegando a ser contido pelo segurança que estava a serviço do Remo. Todos estes relatos foram testemunhados por pessoas da imprensa paraense, que trabalhavam no mesmo local”.
O comunicado ainda assegura que o executivo de futebol do Paysandu, Fred Gomes, teria ofendido com diversos palavrões o preparador de goleiros do Remo. Ao final, o Clube do Remo reafirma que vem recebendo partidas contra times tradicionais e que não os obriga a passarem por dificuldades, diferente do que houve na Curuzu.
“Ao contrário do estádio do nosso rival, o ônibus da delegação visitante adentra no estádio e conta ainda com novo espaço para visitantes com capacidade para 30 pessoas, totalmente isolado e garantindo a segurança, trabalho dos funcionários e acesso aos vestiários, tudo isso sem a necessidade de circular no meio de torcedores”, e que “no Banpará Baenão, todos os envolvidos no jogo terão sua segurança, integridade e dignidade resguardadas pelo maior Clube da Amazônia”.
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