Wilton Bezerra revela 'carinho' por Belém e comenta experiência no Paysandu: 'muita exigência'

Pernambucano de Recife, Bezerra conversou com a reportagem de O Liberal sobre a vida longe de casa e abriu o jogo sobre o que pensa de futebol.

Caio Maia/ O Liberal
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Apesar da distância de mais de 2 mil quilômetros que separam Belém e Recife, o novo técnico do Paysandu, Wilton Bezerra, já se sente em casa. Nascido e criado na capital pernambucana, o ex-auxiliar falou com a reportagem de O Liberal sobre a nova experiência da carreira: treinar o clube com uma das maiores torcidas do norte do país. Na conversa, Wilton falou de Belém, da vida em Recife e, claro, bastante de futebol.

O Liberal: Sabemos que você é de Recife. Como começou sua trajetória no futebol?

Wilton Bezerra: Comecei no futebol no Santa Cruz. Meu pai foi médico do clube por mais de 20 anos. Eu frequentava o espaço, cursei educação física e me especializei em futebol. Fiz pós graduação e comecei treinando a base do Santa. Nesse tempo fiz amizade com Dado Cavalcanti e trabalhei com ele por mais de 10 anos, sempre como auxiliar. Em 2018, recebi uma proposta para treinar a base do Sport. Depois, rumei para dois projetos de clubes menores do nordeste.

OL: Vimos que você tem outras experiências como treinador além do Paysandu: o São Paulo Crystal e o América-PE. Como será agora treinar um time com uma torcida gigante como o Papão?

WB: É diferente. É uma camisa pesada e com torcida exigente. A gente sabe que além da pressão e da exigência, você também trabalha com atletas de melhor qualidade. Isso facilita o trabalho da comissão. No dia a dia, as coisas ocorrem com mais tranquilidade neste sentido.

OL: Você é um treinador jovem. Assim como essa nova "safra" de técnicos, você costuma a estudar e se manter atualizado às tendências táticas da atualidade?

WB: A gente sempre procura estar se atualizando, trocando ideias com outros profissionais. A rede social facilita muito esse processo. Participamos de minicursos, para trocar experiências com outros profissionais, principalmente os que estão num nível maior que o nosso. Vamos aprendendo coisas novas e adaptando as nossa peculiaridades. Não dá pra copiar, porque o futebol não é igual em todo lugar.

OL: Como você define seu estilo de jogo? Propositivo ou reativo? Tem alguma formação preferida? Gosta de ideias de jogo funcional ou posicional?

WB: Gosto dos dois estilos de posicionamento, mas adpato ao que tenho em mãos. Na final do estadual, por exemplo, mudamos nossa característica porque precisávamos ganhar. Temos, agora, que criar um fato novo, para que possamos ganhar confiança. Mas, de forma geral, gosto de uma equipe organizada, que se impõe dentro do jogo.

OL: Você mora em Belém há alguns anos. Se sente a vontade na cidade? Mora com a família aqui? O que mais gosta em Belém?

WB: Neste momento estou morando só em Belém, mas esta já é a minha quarta passagem pela cidade. Estou muito bem adaptado ao local e ao clube. Me sinto muito respeitado, tanto pelos funcionários do Paysandu, quanto pela torcida. Me considero uma pessoa muito caseira, costumo sair para o shopping e alguns restaurantes. Gosto de comer um carangueijo, de vez em quando. Além disso, costumo passar mais tempo em casa.

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